Na cama errada. Penny Jordan

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Na cama errada - Penny Jordan


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      Editado por Harlequin Ibérica.

      Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

      Núñez de Balboa, 56

      28001 Madrid

      © 2002 Penny Jordan

      © 2019 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

      Na cama errada, n.º 684 - agosto 2020

      Título original: The Tycoon’s Virgin

      Publicado originalmente por Harlequin Enterprises, Ltd

      Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

      Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

      Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

      ® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

      ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

      As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

      Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited.

      Todos os direitos estão reservados.

      I.S.B.N.: 978-84-1348-539-3

      Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

      Sumário

       Créditos

       Capítulo 1

       Capítulo 2

       Capítulo 3

       Capítulo 4

       Capítulo 5

       Capítulo 6

       Capítulo 7

       Capítulo 8

       Capítulo 9

       Capítulo 10

       Epílogo

       Se gostou deste livro…

      Capítulo 1

      Jodi não conseguiu resistir à tentação de olhar mais uma vez para o homem que passava à entrada do hotel.

      Alto, com mais de um metro e oitenta, devia ter uns trinta e cinco anos. De fato escuro e cabelos ainda mais escuros, havia nele uma sensualidade tão marcante que chamava a atenção de qualquer um.

      Jodi reparara nisso assim que o vira a caminhar em direcção à porta de saída. O impacto que tivera sobre ela fora de tal forma intenso, que fez com que o ritmo do seu coração se acelerasse, uma reacção inesperada que não combinava com a sua maneira de ser. Por um instante, Jodi entregou-se a devaneios sensuais e perigosos.

      O desconhecido virou-se e, por um momento, deu a impressão de que também olhava para ela, como se entre os dois tivesse havido uma cumplicidade instantânea e profunda.

      O que é que estava a acontecer com ela?

      Era como se, de repente, a alma de Jodi se perdesse, levando para longe o seu mundo interno, em geral tão inflexível e previsível, baseado na prática e no bom senso, que gostava de cumprir tudo à risca. Isso tudo desapareceu numa fracção de segundos.

      Amor à primeira vista? Jodi? Nunca!

      Decidida, reagiu e recolocou as emoções nos seus devidos lugares.

      Por certo, era a actual agitação por que passava, que a estava a deixar neste estado instável e fantasioso.

      «Não achas que já tens preocupações suficientes?», repreendeu-se com muito mais dureza do que faria com um dos seus pequenos alunos. Não que estivesse habituada a repreendê-los, pelo contrário, Jodi dedicava-se de corpo e alma ao trabalho de professora na escola primária da região. Alguns amigos questionavam-na quanto a esta entrega exagerada e achavam que ela deveria cuidar da sua vida amorosa, ou da falta dela, com a mesma devoção apaixonada que nutria pelas crianças.

      E era por causa da escola e dos alunos que estava ali naquela noite, ansiosa, no hotel mais luxuoso da região, à espera do primo, o seu aliado e colaborador.

      – Jodi?

      Ao ver, finalmente, o primo Nigel a caminhar de uma forma apressada na sua direcção, suspirou, aliviada. Nigel trabalhava a vários quilómetros dali, numa delegação da câmara, e fora por intermédio dele que Jodi tomara conhecimento acerca do perigo que ameaçava a escola onde leccionava.

      Quando o seu primo lhe contara que a fábrica de componentes electrónicos, que gerava a maior parte dos empregos locais, fora vendida e corria o risco de ser fechada, recusara-se a acreditar.

      Toda a região trabalhara muito para atrair novos investimentos e evitar que a população diminuísse ainda mais. A inauguração da fábrica, alguns anos antes, revitalizara o local, trouxera dinheiro, criara empregos e atraíra jovens moradores. Eram os filhos dessas pessoas que frequentavam a escola de Jodi. Sem eles, a escola teria de fechar.

      Apesar do laço afectivo que mantinha com as crianças e de ter consciência da importância do serviço que realizava, sabia que o ponto de vista das autoridades era claro. Se o número de alunos ficasse abaixo de um certo mínimo, o estabelecimento seria fechado.

      Depois do esforço que fizera para convencer os pais a apoiar a escola, Jodi não podia ficar de braços cruzados enquanto um empresário arrogante, insensível e megalomaníaco fechava as portas da fábrica, em nome do lucro e em detrimento da própria comunidade!

      Esse era o motivo do seu encontro com Nigel.

      – O que é que conseguiste descobrir? – perguntou, ansiosa, balançando a cabeça, quando o primo perguntou se gostaria de beber alguma coisa.

      Jodi não costumava beber e era, na realidade, como diziam os seus conhecidos, um pouco antiquada para alguém que frequentara durante vários anos uma universidade. Chegara a trabalhar no exterior, antes de se decidir a viver na tranquilidade do interior do seu próprio país.

      – Tudo o que sei é que fez uma reserva no hotel, a melhor suite e nada mais. Embora, pelo que possa perceber não esteja aqui, no momento. – Ao vê-la respirar fundo, Nigel olhou para ela, intrigado. – Foste tu que quiseste vir aqui encontrar-te com ele. Se mudaste de ideias…

      – Não. Preciso de fazer algo. A notícia de que pretende fechar a fábrica espalhou-se


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