A noiva substituta. Jane Porter

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A noiva substituta - Jane Porter


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      Editado por Harlequin Ibérica.

      Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

      Núñez de Balboa, 56

      28001 Madrid

      © 2019 Jane Porter

      © 2021 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

      A noiva substituta, n.º 1852 - março 2021

      Título original: His Shock Marriage in Greece

      Publicado originalmente por Harlequin Enterprises, Ltd

      Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

      Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

      Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

      ® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

      ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

      As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

      Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited.

      Todos os direitos estão reservados.

      I.S.B.N.: 978-84-1375-479-6

      Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

      Sumário

       Créditos

       Prólogo

       Capítulo 1

       Capítulo 2

       Capítulo 3

       Capítulo 4

       Capítulo 5

       Capítulo 6

       Capítulo 7

       Capítulo 8

       Capítulo 9

       Capítulo 10

       Capítulo 11

       Epílogo

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      Prólogo

      Kassiani Dukas estava imóvel no sofá branco da sala, a tentar tornar-se invisível enquanto o pai, Kristopher Dukas, passeava de um lado para o outro com as mãos atrás das costas. Estava furioso e a última coisa que queria era que essa fúria se virasse contra ela.

      As coisas tinham corrido mal. Elexis fora-se embora. A irmã mais velha devia casar-se com Damen Alexopoulos no dia seguinte, mas Elexis desaparecera durante a noite. Escapulira-se da vila do noivo na Riviera ateniense, onde se alojavam também o pai e ela, para viajar para Atenas com os amigos, mais do que dispostos a afastá-la de um casamento que ela nunca quisera.

      E, agora, o pai estava prestes a dar a notícia ao magnata grego poderoso, um homem brilhante, ambicioso e perigoso quando era traído.

      E acabara de ser traído.

      A porta abriu-se nesse momento e Damen Alexopoulos entrou na sala, deixando Kassiani com falta de ar. Vira-o antes, em São Francisco, durante a festa de noivado com Elexis, mas não falara com ele porque só estivera lá meia hora, a cumprimentar uns e outros, antes de voltar para a Grécia.

      Tinha uns olhos cinzentos penetrantes, umas feições marcadas e uns lábios firmes e carnudos que a fascinavam. Era mais alto do que recordava e os seus ombros pareciam mais largos. Moreno, atlético, com umas pernas compridas e poderosas…

      Kass nunca entendera porque é que Elexis não achava aquele exemplar fabuloso de homem atraente, mas a irmã preferia os modelos e atores jovens que a adulavam, esperando beneficiar do seu dinheiro e da sua notoriedade.

      – Disseram-me que querias ver-me – disse Damen, num tom profundo e rouco que causou um arrepio a Kassiani.

      – Bom-dia, Damen – cumprimentou o pai, tentando mostrar-se despreocupado. – Está uma manhã bonita, não está?

      – Linda, mas tive de interromper uma reunião importante para vir aqui porque me disseram que era algo muito urgente – replicou ele, num tom impaciente.

      – Muito urgente? – repetiu o pai, tentando sorrir. – Não, eu não diria isso. Lamento muito que te tenhas preocupado.

      – Não estava preocupado – apressou-se a dizer Damen. – Mas, já que estou aqui, porque me chamaste?

      Kassiani encolheu-se contra o sofá, como se tentasse tornar-se invisível. Não era fácil porque era uma rapariga grande, rechonchuda, de curvas marcadas, seios grandes e um rabo generoso que, ultimamente, se usava muito quando se tinha uma cintura estreita. Mas a sua cintura não era particularmente estreita, a barriga não era plana e as suas coxas tocavam-se. Ao contrário da irmã mais velha e fotogénica, não tinha uma conta no Instagram nem publicava selfies porque não ficava bem nas fotografias.

      Não fazia parte dos círculos da alta sociedade, não viajava de avião privado nem ia a festas em Las Vegas, nas Caraíbas ou no Mediterrâneo.

      Se o seu apelido não fosse Dukas, teria sido uma rapariga normal. Se o pai não fosse um dos gregos mais ricos dos Estados Unidos, ninguém repararia nela.

      Seria invisível.

      Com o passar dos anos, Kass começara a desejar ser realmente invisível, pois sê-lo era melhor do que ser visível e digna de compaixão. Visível e desdenhada. Visível e rejeitada. E não só por celebridades e membros frívolos da alta sociedade, como pela sua própria família.

      O pai nunca mostrara o menor interesse por ela. Só se interessava pelo seu filho e herdeiro, Barnabas, e pela linda Elexis, que o apaixonara desde que nascera com os seus olhos castanhos grandes e as suas birras simpáticas.

      Kass nunca fora simpática. Para a sua família, era uma menina silenciosa, esquiva e impossivelmente teimosa que se recusava a conversar com os convidados importantes do pai. Não queria cantar ou tocar piano. Em vez disso, Kass queria falar de política e economia. Desde pequena, sentira-se fascinada pela economia e fazia previsões sobre o futuro da indústria naval que horrorizavam o pai. Pouco importava que lesse melhor do que qualquer criança da sua idade ou que fosse a melhor da escola a matemática. As boas


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