Amada . Морган Райс

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Amada  - Морган Райс


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nenhuma dor de fome no momento, e iria cruzar aquela ponte quando chegasse até ela. Ela esperou que ele estivesse ao seu lado quando este momento chegasse.

      Além disso, bem no fundo, ela não se importava muito com a alimentação, ou vampiros, ou espadas, ou qualquer coisa do tipo. O que ela realmente queria era saber mais sobre ele. Ou, na verdade, o que ele sentia por ela. Haviam tantas perguntas que ela queria fazer a ele. Por que você arriscou tudo por mim? Foi apenas para encontrar a espada? Ou foi algo mais? Depois que encontrar a espada, você ainda ficará comigo? Mesmo que o romance com humanos seja proibido, você infringiria esta regra por mim?

      Mas ela estava com medo.

      Então, em vez disso, ela disse simplesmente: “Eu espero que nós encontremos a sua espada.”

      Terrível, ela pensou. Isso é o melhor que você pode fazer? Você nunca vai ter a coragem de dizer o que está pensando?

      Mas a energia dele era intensa demais, e quando ela estava perto dele, era difícil pensar claramente.

      “Eu também,” ele respondeu. “Ela não é uma arma qualquer. Foi desejada pela nossa raça por séculos. Dizem que ela é o melhor exemplo de espada turca já criada, feita de um metal que pode matar todos os vampiros. Com ela, nós seríamos invencíveis. Sem ela…”

      Ele parou, aparentemente com medo de verbalizar as consequências.

      Caitlin desejou que Sam estivesse ali, desejou que ele pudesse ajudá-los a encontrar o seu pai. Ela examinou o celeiro novamente. Ela não viu nenhum sinal recente dele. Ela desejou, novamente, que não tivesse perdido seu celular no caminho. Ele teria tornado a vida muito mais fácil.

      “Sam sempre ficava aqui,” ela disse. “Eu estava certa de que ele estaria aqui. Mas eu sei que ele voltou para esta cidade—eu tenho certeza. Ele não iria para nenhum outro lugar. Amanhã, nós iremos até a escola e eu vou conversar com meus amigos. Eu vou descobrir.”

      Caleb consentiu com a cabeça. “Você acha que ele sabe onde o seu pai está?” ele perguntou.

      “Eu…não sei,” ela respondeu. “Mas eu sei que ele sabe muito mais sobre ele do que eu. Ele vem tentando encontrá-lo a muito tempo. Se alguém sabe de alguma coisa, ele sabe.”

      Caitlin lembrou de todos os momentos com Sam, de sua busca constante, mostrando novas pistas a ela, sempre acabando decepcionado. Todas as noites, ele ia para o seu quarto e sentava na beira da cama. O seu desejo de encontrar seu pai era esmagador, como algo vivo dentro dele. Ela também sentia o desejo, mas não com a mesma intensidade que ele. De certa forma, a decepção dele era mais difícil de assistir.

      Caitlin pensou na infância complicada deles, em tudo que eles haviam perdido, e se sentiu dominada pela emoção de repente. Uma lágrima se formou no canto de seu olho e, envergonhada, ela a limpou rapidamente, esperando que Caleb não tivesse visto.

      Mas ele havia visto. Ele olhou para cima e a observou, intensamente.

      Ele se levantou lentamente e sentou ao lado dela. Ele estava tão próximo que ela pôde sentir a sua energia. Era intensa. O coração dela começou a bater forte.

      Ele passou um dedo gentilmente pelo cabelo dela, retirando-o do seu rosto. Então, ele pousou o dedo no canto do seu olho, descendo a sua bochecha.

      Ela manteve o rosto abaixado, olhando para o chão, com medo de encontrar os olhos dele. Ela podia senti-lo examinando-a.

      “Não se preocupe,” ele disse, sua voz suave e forte a deixando completamente tranquila. “Nós encontraremos seu pai. E o faremos juntos.”

      Mas não era com isto que ela estava preocupada. Ela estava preocupada com ele. Caleb. Preocupada com o momento em que ele a deixaria.

      Se ela o encarasse, ela se perguntou se ele a beijaria. Ela queria muito sentir o toque dos seus lábios.

      Mas estava com medo de levantar a cabeça.

      Parecia que horas haviam se passado até que ela finalmente teve a coragem de levantá-la.

      Mas ele já havia desviado o olhar. Ele estava recostado gentilmente sobre o feno, olhos fechados, dormindo, um sorriso gentil em seu rosto, iluminado pela luz do fogo.

      Ela deslizou para perto dele e se recostou, descansando a cabeça a alguns centímetros do ombro dele. Eles estavam quase se tocando.

      E aquilo era quase o suficiente para ela.

      DOIS

      Caitlin abriu a porta do celeiro e apertou os olhos para ver um mundo coberto de neve. A luz branca do sol refletia em tudo. Ela levou as mãos aos olhos, sentindo uma dor que nunca havia sentido: seus olhos a estavam matando.

      Caleb saiu e ficou ao lado dela, cobrindo seus braços e pescoço com um material fino e claro. Parecia filme plástico, mas parecia se dissolver na pele dele quando ele o usou. Ela nem sequer o enxergava.

      “O que é isso?”

      “Cobertura para a pele,” ele disse, olhando para baixo enquanto cobria cuidadosamente os seus braços e ombros. “É o que nos permite sair durante o dia. Sem ela, a nossa pele queimaria.” Ele olhou para ela. “Você não precisa dela—ainda.”

      “Como você sabe?” ela perguntou.

      “Confie em mim,” ele disse, sorrindo. “Você saberia.”

      Ele colocou a mão no bolso e pegou um pequeno frasco de colírio, se inclinou para trás e pingou várias gotas em cada olho. Ele virou e olhou para ela.

      Deve ter parecido óbvio que os olhos dela estavam doendo, porque ele colocou gentilmente a mão na testa dela. “Incline-se para trás,” ele disse.

      Ela se inclinou.

      “Abra os olhos,” ele disse.

      Quando ela o fez, ele pingou uma gota em cada olho.

      Aquilo ardeu muito, e ela fechou os olhos e baixou a cabeça.

      “Ai,” ela disse, esfregando os olhos. “Se você está bravo comigo, é só dizer.”

      Ele sorriu. “Desculpe. Ele arde no começo, mas você vai se acostumar. A sua sensibilidade irá sumir em alguns segundos.”

      Ela piscou e esfregou os olhos. Finalmente, ela olhou para cima e seus olhos não doíam mais. Ele estava certo: toda a dor havia ido embora.

      “A maioria de nós ainda não sai durante o dia se não precisar sair. Todos nós ficamos mais fracos durante o dia. Mas algumas vezes, nós precisamos sair.”

      Ele olhou para ela.

      “Essa escola que ele frequenta,” ele disse. “É muito longe?”

      “Apenas uma curta caminhada,” ela disse, pegando o braço dele e o guiando pelo quintal coberto de neve. “Oakville High. Era a minha escola também, até algumas semanas atrás. Um dos meus amigos deve saber onde ele está.”

      *

      Oakville High continuava a mesma escola que Caitlin lembrava. Era surreal estar de volta ali. Olhando para a escola, ela sentiu como se tivesse apenas tirado curtas férias, e agora estava de volta à sua vida normal. Ela até se permitiu acreditar, por um breve segundo, que os eventos das últimas semanas haviam sido apenas um sonho louco. Ela se permitiu fantasiar que tudo estava completamente normal novamente, como sempre havia sido. Aquilo a fez se sentir bem.

      Mas quando ela viu Caleb parado ao lado dela, ela soube que nada estava normal. Se havia algo mais surreal do que voltar lá, era voltar com Caleb ao seu lado. Ela estaria entrando em sua velha escola com aquele homem lindo ao seu lado, com bem mais de 1,80 m, ombros largos, todo de preto, com a gola alta de seu sobretudo preto de couro em torno do seu pescoço, abaixo do seu cabelo quase longo. Ele parecia ter acabado de sair de uma capa daquelas revistas populares para adolescentes.

      Caitlin imaginou qual seria a


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