Um Rastro De Esperança. Блейк Пирс

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Um Rastro De Esperança - Блейк Пирс


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href="#litres_trial_promo">CAPÍTULO VINTE E UM

       CAPÍTULO VINTE E DOIS

       CAPÍTULO VINTE E TRÊS

       CAPÍTULO VINTE E QUATRO

       CAPÍTULO VINTE E CINCO

       CAPÍTULO VINTE E SEIS

       CAPÍTULO VINTE E SETE

       CAPÍTULO VINTE E OITO

       CAPÍTULO VINTE E NOVE

       CAPÍTULO TRINTA

       CAPÍTULO TRINTA E UM

       CAPÍTULO TRINTA E DOIS

       CAPÍTULO TRINTA E TRÊS

       CAPÍTULO TRINTA E QUATRO

       CAPÍTULO TRINTA E CINCO

       CAPÍTULO TRINTA E SEIS

       CAPÍTULO TRINTA E SETE

       CAPÍTULO TRINTA E OITO

       CAPÍTULO TRINTA E NOVE

       CAPÍTULO QUARENTA

       CAPÍTULO QUARENTA E UM

       CAPÍTULO QUARENTA E DOIS

      CAPÍTULO UM

      Quando a Detetive Keri Locke abriu os olhos, ela imediatamente soube que algo estava fora de lugar. Primeiramente, ela não sentia como se estivesse dormindo por muito tempo. Seu coração estava acelerado e ela sentia completamente pegajosa. Mais parecia como se ela houvesse desmaiado ao invés de dormido por um longo período.

      Em segundo lugar, ela não estava na cama. Pelo contrário, ela estava deitada de costas no sofá da sala de estar do seu apartamento e o Detetive Ray Sands, parceiro dela e, recentemente, seu namorado, estava sobre ela com uma expressão preocupada no rosto.

      Ela tentou falar, para perguntá-lo o que estava errado, mas sua boca estava seca e o som não saiu senão um rangido rouco. Ela não conseguia se lembrar de como chegara até ali ou o que havia acontecido antes de ela perder a consciência. Mas deve ter sido algo importante para reagir daquela maneira.

      Ela viu nos olhos de Ray que ele não estava certo sobre o que dizer. Não era típico dele. Ele não era do tipo que é pego de surpresa. Um afro-americano policial de um metro e noventa e cinco e um ex-lutador profissional de boxe que perdera o olho esquerdo em uma luta, ele era direto em quase tudo o que fazia.

      Keri tentou se empurrar para cima com os braços para ficar em uma posição mais elevada, mas Ray a impediu, repousando a mão gentilmente em seu ombro e balançando a cabeça.

      "Dê um tempo a si mesma," ele disse. "Você ainda parece um pouco abalada."

      "Por quanto tempo eu apaguei?" vacilou Keri.

      "Nem um minuto," ele respondeu.

      “Por que eu apaguei?" ela perguntou.

      Os olhos de Ray se arregalaram. Ele abriu a boca para responder, mas parou, claramente perdido.

      "O que foi?"

      "Você não se lembra?" ele perguntou incrédulo.

      Keri balançou a cabeça. Ela pensou ter sentido um zumbido nos ouvidos, mas então percebeu que era outra voz. Ela olhou para mesinha de centro e viu seu telefone sobre ela. Estava ligado e alguém estava falando.

      "Quem está ao telefone?" ela perguntou.

      "Ah, você o deixou cair quando entrou em colapso e eu o coloquei ali até que eu pudesse reanimá-la."

      "Quem é?" Keri perguntou novamente, notando que ele havia evitado sua pergunta.

      "É a Susan," ele disse relutantemente. "Susan Granger."

      Susan Granger era uma prostituta de quinze anos de idade, a qual Keri havia resgatado de seu cafetão no ano passado e colocado em um lar comunitário para garotas. Desde então, as duas haviam ficado próximas, com Keri agindo como uma espécie de mentora para a danificada, porém vivaz garota.

      "Por que Susan está lig─?"

      E, então, a memória a atingiu como uma onda quebrando por todo seu corpo. Susan havia ligado para contar a Keri que sua própria filha, Evie, que fora raptada há seis anos, estava prestes a ser a participante central em uma cerimônia grotesca.

      Susan havia descoberto que na próxima noite em uma casa em algum lugar de Hollywood Hills, Evie seria leiloada para quem fizesse a maior oferta, o qual teria permissão de ter com ela sexualmente antes de matá-la em um tipo de sacrifício ritualístico.

      Foi por isso que eu desmaiei.

      "Dê-me o telefone," ela ordenou a Ray.

      "Eu não tenho certeza de que você já está pronta para isso," ele disse, obviamente sentindo que agora ela pedia se lembrar de tudo.

      "Dê-me o maldito telefone, Ray."

      Ele a entregou sem mais palavras.

      "Susan, você ainda está aí?" ela disse.

      "O que aconteceu?" exigiu Susan, sua voz no limite do pânico. "Em um minuto você estava aí e então nada. E pude ouvir alguma coisa acontecendo, mas você não respondeu."

      "Eu desmaiei," admitiu Keri. "Precisei de um momento para me recompor."

      "Oh," disse Susan baixinho. "Sinto muito por ter feito isso a você."

      "A culpa não é sua, Susan. Apenas fui pega de surpresa. É muito para se processar de uma vez só, especialmente quando eu não estou me sentindo cem por cento."

      "Como você está indo?" perguntou Susan, a preocupação em sua voz era quase palpável.

      Ela estava se referindo às lesões de Keri, adquiridas em uma luta de vida ou morte com um sequestrador de crianças há apenas dois dias. Ela havia sido liberada do hospital somente na manhã de ontem.

      Os médicos determinaram que os hematomas em seu rosto, onde o sequestrador havia lhe dado dois socos, juntamente com um peito bem machucado e um joelho inchado, não eram suficientes para mantê-la por mais um dia.

      O sequestrador, um fanático desequilibrado chamado Jason Petrossian, levou a pior. Ela ainda estava no hospital com escolta armada. A garota que ele raptara, Jessica Rainey de doze anos de idade, estava se recuperando em casa com a família.

      "Eu vou ficar bem," disse Keri tranquilizando-a. "Apenas algumas batidas e contusões. Fico feliz que você tenha ligado, Susan. Não importa o quão ruins sejam as notícias, saber é melhor do que não saber. Agora eu posso tentar fazer algo


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