Na Cama Do Alfa. Kate Rudolph
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Na cama do alfa
Kate Rudolph
Copyright de In the Alpha’s Bed © Kate Rudolph, 2015.
Tradução: Andreia Barboza
Texto revisado segundo o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
Este livro é uma obra de ficção. Nomes, personagens, lugares e incidentes são produtos da imaginação do autor ou foram usados de forma fictícia e não devem ser interpretados como reais. Qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, eventos reais, localidades ou organizações é inteiramente coincidência.
Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9610 de 19/02/1998. Exceto para o uso de pequenos trechos em resenhas, é proibida a reprodução ou utilização deste livro, no todo ou em parte, de qualquer forma, sem a permissão prévia por escrito do detentor dos direitos autorais deste livro.
Sinopse
Tudo tem um fim...
Mel prometeu a si mesma que se vingaria da bruxa que matou sua família ou morreria tentando. Agora, como ladra de renome mundial, ela está pronta para fazer o bem. Mas as coisas são complicadas. Aquela bruxa, Ava, não se limitou a visar Mel. Ela está vindo atrás das únicas pessoas no planeta com quem a ladra se preocupa.
A vingança é melhor servida quente...
Luke nunca poderia ter previsto a forma como Mel o derrubaria. Mas agora, ele vai fazer de tudo para salvar a vida da irmã e capturar o coração de sua ladra. Ava ameaça sua matilha, determinada a roubar um artefato mágico de imenso poder que ele nunca soube que possuía.
Se apaixonar nunca foi tão mortal...
No meio de tudo isso, Luke e Mel se encontram. Mas ela não sabe como ter relacionamentos, e a matilha dele não está interessada em ter uma ladra como sua alfa. Quando os dois estão juntos, a relação é explosiva. Mas esse fogo irá se extinguir... ou destruir.
Na cama do alfa é a conclusão da série Roubando o Alfa. A primeira parte, O roubo do alfa e a segunda, Enredado com a ladra, já estão disponíveis.
1
Luke Torres deveria se sentir confortável em seu próprio território. Mas, naquele momento, os galhos pesados, sem folhas e prontos para a primeira nevasca do inverno, só o deixavam tenso. Estranhos espreitavam na floresta. Inimigos da pior espécie. Os covardes não tentaram atingi-lo. Em vez disso, foram atrás de sua irmã.
E Luke não aceitaria isso.
A escuridão há muito havia assumido o controle e a meia-noite se aproximava. Luke podia sentir as garras sob sua pele prontas para entrar em ação. Logo conheceria a face de seu inimigo e arrancaria a espinha de qualquer um que o ameaçasse ou tentasse prejudicar os seus.
Maya Nunez e Sinclair caminhavam ao seu lado, com meia dúzia de outros leões espalhados em suas formas animais. Normalmente, a floresta fora de Eagle Creek, no Colorado, fervilhava de vida, não importando a hora do dia. Mas agora, tudo estava em silêncio, exceto pelo som da respiração de seus companheiros de matilha. Predadores caminhavam a noite e todas as presas estavam escondidas.
A clareira se abriu diante deles, pequena, talvez com uns seis metros de largura. Há menos de uma semana, Luke recuperou a irmã aqui depois que ela foi sequestrada por um inimigo misterioso. Muita coisa mudou desde então. E ainda assim estavam longe de curá-la. A bruxa não conseguiu desfazer o feitiço que estava matando Cassie e eles não tinham os suprimentos para tentar de novo.
Seu inimigo não lhe disse para vir sozinho, então não fez nenhum esforço para esconder seu apoio, pelo menos não aqueles que andavam sobre duas pernas. Embora pudesse ter trazido ainda mais leões consigo, os erros do passado o ensinaram bem. Não deixaria sua casa e sua irmã, sem defesa novamente. Se não tivesse feito besteira da primeira vez, a vida dela não estaria em perigo.
A vida de todos, mais provavelmente.
O ar na frente de Luke estremeceu momentaneamente e se dissolveu, revelando um homem alto, de sobretudo preto, calças escuras e botas pretas. Ele devia ter querido parecer intimidante, mas como estava, parecia apenas bobo. Este bruxo era pele e ossos, e o casaco estava pendurado nele como se estivesse em um cabide de arame. Mas o poder estalou no ar e Luke sabia que o perigo que esse homem representava não estava em seu corpo magro.
Quando nenhum outro bruxo apareceu, Luke ficou preocupado. Bom, mais preocupado. Quantos estavam se escondendo atrás de um manto de magia? Seus leões se escondiam com habilidade, usando a configuração do terreno a seu favor. Mas usar magia era trapaça.
O bruxo deu uma olhada em Luke, Maya e Sinclair, e sorriu.
— Com medo de vir sozinho, oh, grande alfa? — Ele falava como se estivesse torcendo o bigode ou se escondendo atrás de uma capa. Se a situação não fosse tão terrível, teria sido ridículo.
Luke não tinha tempo para brincadeiras, mas no que dizia respeito aos inimigos, isso era quase um insulto.
— Parece que você tem o melhor de mim. Quem é você? — Não tinha interesse em jogar, não com as apostas tão altas.
O homem se recompôs, se esticando uns dois centímetros e falando meia oitava mais baixo.
— Há quem me chame... — Ele se curvou ofegando, lançou um olhar para a direita e estremeceu. Deu um único aceno de cabeça e se endireitou. — Tim. Eu sou Tim.
Maya