A Oração. Yeyazel

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A Oração - Yeyazel


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correto poder viver com dignidade e, para isso, precisamos de dinheiro.

      O dinheiro não é nada demoníaco, na verdade, é o uso que podemos fazer com isso.

      Mas isso é válido para tudo, eu posso usar uma faca para descascar uma maçã ou machucar uma pessoa, eu posso usar um veneno para curar ou matar e assim por diante.

      Estas são as premissas, isto é o que espera-vos e espero com toda a minha alma, de poder animar, com as palavras do Céu fluindo dentro de mim, o vosso coração.

      Espero que vocês não vão apenas se limitar a ler este livro, mas que o usem.

      E espero, na verdade, neste caso, tenho certeza de que você receberá, graças à prática, o que deseja.

      Quero fazer um esclarecimento final, para terminar e deixar-vos ao resto do livro.

      Em primeiro lugar, não sou professor, nem guru, nem aspirai a ser-lo, então, de maneira alguma, quero que entre vocês houvessem quem pensasse nestes termos.

      Eu não sou nada mais do que uma pessoa como todos vocês, que decidiu escrever este livro, colocando o que é a própria experiência de vida, as coisas aprendidas, o que sente dentro do c oração e, por que não, também com a própria imaginação criativa.

      O que eu digo neste livro pode ressoar em vocês ou pode ser considerado uma série de conversas inúteis.

      Mas, acima de tudo, o que eu digo são coisas que cada um de vocês, no fundo de si mesmo, já sabe, sem a necessidade que alguém as ensine, no caso, há apenas a necessidade de relembrar-vos.

      Eu escrevo o que o meu coração entendeu e, se vocês leem com o coração, sem duvidas, também entenderão.

      Deixai-vos acompanhar então na redescoberta dum poder excecional, capaz de transformar completamente as suas vidas.

      

      NOSSA EVOLUÇÃO

      

      

      Na minha vida se concretizaram muitas coisas pelas quais nutria um desejo intenso,

      mas que nunca poderia ter alcançado somente com as minhas próprias forças.

      E isso occorreu em resposta à minha oração.

       Mahatma Gandhi

      

      

      

      

      

      

      

      

      

      

      

      

      

      

      

      

      A oração é algo que nasce, muito provavelmente, no momento em que o homem nasce.

      A história da humanidade pode ser comparada à existência dum único indivíduo, de modo que a evolução que acompanha a raça humana pode ser comparada à existência dum indivíduo em crescimento que se torna adulto desde a infância.

      E, no alvorecer da existência humana, podemos compará-lo a um recém-nascido, completamente à mercê de tudo, indefeso e não autossuficiente.

      O recém-nascido precisa de segurança e amor, precisa ser acompanhado, seguido, não tem capacidade, necesita de orientação.

      E a humanidade recém-nascida tinha tais necessidades, era impotente em comparação a um mundo hostil e misterioso, cujas forças eram assustadoras e incontroláveis.

      O mundo ao redor era visto como perigoso e, a divindade ou as divindades, eles eram poderes dos qual ter medo.

      As orações, naquele estágio de desenvolvimento da religião, quais são as religiões animistas que ainda sobrevivem em certas tribos primitivas, as poucas ainda existentes, tinham como objetivo aplacar a sua ira.

      Os deuses eram poderosos e caprichosos e a oração era uma esperança para evitar a fúria destrutiva.

      O homem era um brinquedo nas mãos de poderes dominantes todo o universo e, como tal, completamente à mercê do humor das divindades, como uma criança que, sem razão, destrói o que ele havia criado anteriormente.

      Mais tarde a humanidade, continuando a evoluir, como uma criança que, gradualmente, adquire novas habilidades e maior independência, encontra-se diante dum novo passo de desenvolvimento religioso, aquele que nasce com os Sumérios, a religião mãe do judaísmo e Antigo Testamento, como evidenciado pelo fato de que Abraão, ancestral da raça judaica, era de Ur, primeiro das cidades sumérias e depois babilónicas.

      Vamos deixar as religiões orientais que seguiram um curso diferente, todas desenvolvidas a partir do hinduísmo que, com toda a probabilidade, era anterior à suméria e era a única religião, após a qual houve uma divisão entre hinduísmo, mais focada no mundo espiritual onde a existência terrena era vista como ilusória, e a suméria que era baseada no mundo material e em como intervir no mundo material, graças aos poderes do mundo divino.

      O que muda, então, com o advento dessa nova religião que se diversificou entre os vários cultos, incluído o judaísmo.

      Muda a conceção da divindade.

      A divindade ainda é vista como poderosa e muitas vezes, caprichosa, imprevisível e irascível, mas o homem tenta, por meio da oração, de agradar os seus favores.

       Se antes a divindade era uma fúria cega, dispensadora de vida e morte a seu gosto, agora se transformou num Deus que, se tratado com os meios necessários, também pode ajudar o homem individual e as várias raças humanas.

      Nasce a ética comportamental, pela qual através da retidão, nos tornamos simpáticos aos olhos divinos e, portanto, merecedores.

      O mesmo da criança que percebe que, com certos comportamentos, ele é repreendido, punido ou até espancado, enquanto com outros ele deixa os seus pais satisfeitos.

      Por acaso, os Sumérios iniciam a história e acabam com a pré-história, e isso é estabelecido por causa da primeira evidência escrita, que nada mais era do que um código de conduta, a famosa lei do olho por olho, dente por dente.

      Se você arrancar o olho de alguém, o seu vai ser arrancado, uma lei simples, mas muito comum, na mente das crianças e, infelizmente, até hoje em muitos adultos.

      A criança raciocina dessa maneira, se receber um chute, para ele é correto devolvê-lo, se um jogo for roubado, ele se sente no direito de roubar para contrabalançar o mal sofrido.

      Então a oração ainda é dominada pelo medo em relação a uma divindade perigosa, mas permeada pela esperança de ser capaz de agrada-la.

      O próprio Deus segue a mesma evolução humana, passando de caprichoso a ético, se tratado com os modos devidos.

      O último verdadeiro desenvolvimento religioso, aquele que deveria representar a transição duma humanidade criança para uma humanidade adolescente, iniciada em direção


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