Sangue Contaminado (Laços De Sangue Livro 7). Amy Blankenship

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Sangue Contaminado (Laços De Sangue Livro 7) - Amy Blankenship


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“Podemos ajudá-lo? Os visitantes não devem passear perto do equipamento.”

      Damon assentiu, concentrando neles os seus olhos vibrantes cor de ametista, quase esboçando um sorriso de satisfação quando as suas expressões afrouxaram, passando para um estado aturdido. “Na verdade, estou aqui para vos informar de que já terminaram o vosso trabalho de hoje. O vosso patrão disse para voltarem para o barracão da manutenção e ficarem por lá, a relaxar até ao final do vosso turno. Não se vão lembrar de me terem visto e se alguém perguntar… trabalharam intensamente durante todo o dia.”

      O segundo trabalhador, que tinha a camisa do uniforme abotoada e tinha um aspeto mais profissional, olhou de relance para o colega. “Está na altura de experimentarmos aquela televisão que instalaste no barracão.”

      “É isso mesmo, vamos ver o programa do Jerry Springer”, disse o segundo trabalhador, num estado de torpor.

      Damon sorriu e esperou até deixar de ver os homens. Assim que os humanos desapareceram, virou-se e ia começar a subir a colina, quando viu um monte impressionante de terra voar pelo ar. Quando chegou ao topo da colina para verificar o progresso de Alicia, a sua expressão ensombreceu-se.

      Ela agora lutava contra não um…, mas três Skitters ao mesmo tempo e parecia estar com dificuldades. Um rugido profundo ressoou no seu peito quando um deles derrubou Alicia com um ruído de ossos quebrando-se.

      Alicia ficou ali deitada, olhando para cima. Tinha corrido tudo bem até o segundo e terceiro Spinnan terem decidido aparecer e juntar-se contra ela. Damon tinha estado a ajudá-la e quando nada aconteceu de imediato aos outros dois, ela olhou em volta, à sua procura.

      Não o encontrando em lado nenhum, sentiu em simultâneo um pouco de felicidade e de frustração. Felicidade, porque pensou que ele estava a permitir-lhe lutar até ao fim… e frustração, porque ele não estava ali para vê-la a dar cabo dos três Spinnan. Erguendo a cabeça do chão, ia levantar-se, quando os Spinnan se imobilizaram subitamente. Ficaram ali durante um segundo, antes de se estilhaçarem abruptamente como vidro.

      Alicia cobriu o rosto com os braços para evitar ser atingida pelos estilhaços. Felizmente, todos os fragmentos foram projetados para fora e para longe de si. Quando baixou os braços, encontrou Damon ali parado, estendendo-lhe as pernas e parecendo tão zangado como de costume. Encolheu-se quando ele estendeu a mão de repente, para a ajudar a levantar-se.

      “Raios partam, Damon, eu tinha sido capaz de derrotá-los se me tivesses dado uma oportunidade”, disse, enquanto agarrava a mão dele.

      Damon ajudou-a a pôr-se de pé gentilmente e encostou-a contra o peito. Alicia ia protestar, quando viu a rigidez do maxilar de Damon e a dureza nos seus olhos cor de ametista. A irritação dela desapareceu ao perceber que o assustara sem querer.

      “A regra é um monstro de cada vez”, rosnou Damon, preparando-se para uma discussão que tinha intenção de ganhar. Foi apanhado de surpresa quando Alicia lhe envolveu a cabeça com a mão, lhe entrelaçou os dedos no cabelo e o puxou para um beijo arrebatador.

      Quando finalmente se afastaram, Damon rosnou novamente e empurrou Alicia contra o lado do barracão onde antes estivera encostado. O rosnado teria soado ameaçador para a maioria das pessoas, mas para Alicia era verdadeiramente sexy.

      “Não tens permissão para fazer isso”, instruiu Damon com brandura.

      Alicia olhou para ele, com inocência fingida reluzindo-lhe nos olhos. “Não tenho permissão para fazer o quê?”

      Damon roçou o rosto no dela, os lábios tocando-lhe de leve na pele, antes de se aproximarem da sua orelha. “Não tens permissão para me distraíres.”

      “Oh,” sussurrou Alicia sedutoramente. “Referes-te a isto?”

      Pôs-se na ponta dos pés e beijou-o novamente, desta vez as línguas entrelaçando-se intimamente. Quando Damon pressionou a sua coxa entre as dela, Alicia abriu as pernas e pressionou para baixo. Gostando da sensação, começou a balançar-se para trás e para a frente. Os seus olhos fecharam-se quando Damon levantou a perna e os pés dela se elevaram do chão.

      “Esta é a primeira vez”, ofegou Alicia quando as suas bocas se separaram.

      Damon sorriu. “Tu é que começaste.” O sorriso desapareceu e os olhos escureceram para um tom profundo de ametista. “Agora, vou terminar.”

      Alicia soltou um queixume e enrolou as pernas à volta da cintura de Damon, friccionando a ereção que sentia crescer sob o fecho das calças dele.

      Damon pressionou-a contra a parede do barracão com rudeza e abriu-lhe a camisa sem pudor. As mãos encontraram os seus seios, provocando os bicos duros sob a renda, e desapertaram-lhe as calças.

      Alicia baixou as pernas e deixou que Damon lhe puxasse lentamente as calças para baixo. Libertou os tornozelos da ganga e de novo enroscou as pernas à volta da cintura dele. Damon sorriu, enquanto abria o fecho das calças e se libertava das roupas.

      Trocando as posições, Damon exalou asperamente, empurrando as coxas para cima ao mesmo tempo que fazia Alicia descer na sua ereção. Alicia gritou e encostou a cabeça à parede de cimento atrás de si. Damon balançava as coxas a um ritmo punitivo, certificando-se de que ela percebia o que acontecia quando o distraía.

      Alicia abriu os olhos e agarrou-se aos ombros de Damon, puxando-o para mais perto de si. Ele baixou a cabeça e chupou um mamilo, tomando-o na boca. Alicia arquejou com a sensação e arqueou-se contra ele. Ele investia com força e era como se o corpo dela ficasse com convulsões a cada investida.

      Um som vindo de trás de Damon fê-la olhar para cima e semicerrou os olhos ao ver um Skitter correndo ao seu encontro. Aparentemente, o demónio pensou que estavam vulneráveis e procurou tirar partido da situação.

      “Skitter em frente” sussurrou Alicia, sem fôlego.

      Viu a criatura ser despedaçada pelo poder de Damon e gemeu ruidosamente quando ele começou a investir com mais força. Era como se estivesse possuído… duro, rápido, no limiar da dor, e ela adorava.

      “À direita”, alertou Alicia.

      Outro Skitter foi desta para melhor e Damon levantou a cabeça dos seios dela. Agarrando-lhe os pulsos, pressionou-os contra a parede e expôs os caninos afiados.

      “Vem-te para mim”, rosnou Damon, ao sentir o sexo suave de Alicia retesar-se à sua volta no mesmo ritmo das suas investidas.

      Alicia ignorou o pedido e virou a cabeça para o lado, para evitar olhá-lo nos olhos. Tentava aguentar o máximo que conseguia porque, apesar do que os outros pudessem pensar… fazer amor no meio de um cemitério era extraordinariamente sexy. A possibilidade de serem apanhados por alguém a qualquer momento tornava-o ainda melhor.

      “Fá-lo”, grunhiu Damon na sua orelha, com ferocidade.

      Ele estava por um fio, mas, tal como ela, queria que durasse e que terminassem ao mesmo tempo. Estavam ambos tão excitados pela ideia de serem apanhados e por matarem demónios durante o ato sexual, que nenhum dos dois conseguiu aguentar durante muito mais tempo.

      Alicia gritou e finalmente entregou-se… olhando de volta para Damon e vendo o seu olhar excitado. A tensão que sentia na barriga era tão forte que tinha a certeza de que ia rebentar. Mais movimentos por detrás de Damon fizeram-na olhar, e arquejou.

      “Atrás de ti”, conseguiu dizer num murmúrio áspero.

      Damon sorriu e estendeu o seu poder na direção do Skitter atacante. Ao mesmo tempo que o Skitter se estilhaçava, o corpo de Alicia apertou-se à volta de Damon como uma prensa, e gritou a sua libertação para o céu. Seguiu-se Damon após algumas investidas, enchendo-a com a sua semente… uma vez mais reclamando o corpo e a alma dela.

      Mantiveram-se comprimidos um contra o outro, respirando pesadamente, enquanto os batimentos cardíacos começavam a abrandar. Damon estava tão orgulhoso da sua gatinha assanhada, ela era tão louca quanto ele em relação ao sexo… e era isso que tornava as coisas tão sensuais.

      Por fim, Damon recuou um pouco e sorriu-lhe gentilmente. Ambos gemeram ao sair de


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