O Livro de Urântia. Urantia Foundation

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O Livro de Urântia - Urantia Foundation


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se valeram desse aprovisionamento de misericórdia; todavia, nunca mais poderão de novo funcionar nas posições em que falharam. Após a reabilitação, são designados para tarefas de custódia e os departamentos da administração física.

      35:10.1 (394.3) O terceiro grupo de sete mundos do circuito dos setenta planetas de Sálvington, com os seus respectivos quarenta e dois satélites, constitui o grupo Lanonandeque de esferas administrativas. Nesses reinos, os Lanonandeques experientes, do corpo de ex-Soberanos de Sistemas, oficiam como mestres administradores dos peregrinos ascendentes e das hostes seráficas. Os mortais evolucionários observam os administradores dos sistemas, trabalhando nas capitais dos sistemas, mas ali eles participam da coordenação factual dos pronunciamentos administrativos dos dez mil sistemas locais.

      35:10.2 (394.4) Essas escolas administrativas do universo local são supervisionadas por um corpo de Filhos Lanonandeques, formado pelos que têm longa experiência como Soberanos de sistemas e conselheiros de constelações. Esses colégios executivos são superados apenas pelas escolas administrativas de Ensa.

      35:10.3 (394.5) Ao mesmo tempo em que servem de esferas de aperfeiçoamento para os mortais ascendentes, os mundos Lanonandeques são os centros de empreendimentos extensivos que têm a ver com operações normais de rotina do universo. No caminho interno até o Paraíso, os peregrinos ascendentes prosseguem nos seus estudos, nas escolas práticas de conhecimento aplicado — o treino factual de realmente fazer as coisas que lhes estão sendo ensinadas. O sistema educacional do universo promovido pelos Melquisedeques é prático, progressivo, significativo e experimental. E abrange aperfeiçoamento com as coisas materiais, intelectuais, moronciais e espirituais.

      35:10.4 (394.6) Vinculados a essas esferas administrativas dos Lanonandeques é que os Filhos redimidos dessa ordem, na sua maioria, servem como custódios e diretores de assuntos planetários. E esses Príncipes Planetários faltosos e os que se associaram a eles, em rebelião, e que escolheram aceitar a reabilitação proposta, continuarão a servir nessas funções de rotina, pelo menos até que o universo de Nébadon esteja estabelecido em luz e vida.

      35:10.5 (395.1) Muitos dos Filhos Lanonandeques, nos sistemas mais antigos, contudo, têm estabelecido registros magníficos de serviço, administração e realização espiritual. Eles são um grupo nobre, fiel e leal; não obstante a sua tendência de cair no erro dos sofismas da liberdade pessoal e ficções de autodeterminação.

      35:10.6 (395.2) [Auspiciado por um Comandante de Arcanjos, atuando por autoridade de Gabriel de Sálvington.]

      O Livro de Urântia

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      Documento 36

      36:0.1 (396.1) A VIDA não se origina espontaneamente. A vida é gerada de acordo com os planos formulados pelos Arquitetos do Ser (não revelados) e surge nos planetas habitados, por importação direta, ou em conseqüência das operações dos Portadores da Vida dos universos locais. Esses seres que portam a vida estão entre as mais interessantes e versáteis das diversas famílias de Filhos do universo. Estão encarregados de elaborar a vida para as criaturas e levá-la às esferas planetárias. E depois de implantar a vida nesses novos mundos, permanecem neles, por períodos longos, para fomentar o seu desenvolvimento.

      36:1.1 (396.2) Embora os Portadores da Vida pertençam à família de filiação divina, eles são um tipo peculiar e diferente de Filhos do universo, sendo o único grupo de vida inteligente, em um universo local, na criação dos quais participam os governantes do superuniverso. Os Portadores da Vida são a progênie de três personalidades preexistentes: o Filho Criador, o Espírito Materno do Universo e, por designação, um dos três Anciães dos Dias que presidem aos destinos do superuniverso envolvido. Esses Anciães dos Dias são os únicos que podem decretar a extinção da vida inteligente; e participam da criação dos Portadores da Vida, aos quais é confiado o estabelecimento da vida física nos mundos em evolução.

      36:1.2 (396.3) No universo de Nébadon, há o registro da criação de uma centena de milhões de Portadores da Vida. Esse eficiente corpo de disseminadores da vida não é um grupo que de fato se autogoverna. Eles são dirigidos pelo trio determinador da vida, que consiste em Gabriel, o Pai Melquisedeque e Nâmbia, o Portador da Vida original e primogênito de Nébadon. Em todas as fases da sua administração divisional, contudo, eles se autogovernam.

      36:1.3 (396.4) Os Portadores da Vida estão classificados segundo a sua graduação em três grandes divisões. A primeira divisão sendo a dos Portadores da Vida mais experientes; a segunda, a dos assistentes; e a terceira, a dos custódios. A primeira divisão é subdividida em doze grupos de especialistas nas várias formas de manifestação da vida. Essa separação em três divisões foi efetivada pelos Melquisedeques, que conduziram os testes, com esses propósitos, nas esferas-sede dos Portadores da Vida. Os Melquisedeques, desde então, têm estado intimamente associados aos Portadores da Vida e sempre os acompanham quando estes saem para estabelecer a vida em um planeta novo.

      36:1.4 (396.5) Quando um planeta evolucionário é finalmente estabelecido em luz e vida, os Portadores da Vida são organizados em corpos deliberativos mais elevados, com a função de aconselhamento, para ajudar na futura administração e desenvolvimento do mundo e dos seus seres glorificados. Nas idades posteriores e estabelecidas de um universo em evolução, muitos deveres novos são confiados a esses Portadores da Vida.

      36:2.1 (397.1) Os Melquisedeques mantêm a supervisão geral do quarto grupo das sete esferas primárias do circuito de Sálvington. Esses mundos dos Portadores da Vida são designados do modo seguinte:

      36:2.2 (397.2) 1. A sede-central dos Portadores da Vida.

      36:2.3 (397.3) 2. A esfera do planejamento da vida.

      36:2.4 (397.4) 3. A esfera da conservação da vida.

      36:2.5 (397.5) 4. A esfera da evolução da vida.

      36:2.6 (397.6) 5. A esfera da vida ligada à mente.

      36:2.7 (397.7) 6. A esfera da mente e do espírito nos seres vivos.

      36:2.8 (397.8) 7. A esfera da vida não revelada.

      36:2.9 (397.9) Cada uma dessas esferas primárias é cercada por seis satélites, nos quais estão centradas as fases especiais de todas as atividades dos Portadores da Vida no universo.

      36:2.10 (397.10) O Mundo Número Um é a esfera-sede que, junto com os seus seis satélites tributários, é devotada ao estudo da vida universal, a vida em todas as fases conhecidas de manifestação. Ali está localizado o colégio do planejamento da vida, onde funcionam os mestres e conselheiros de Uversa e Havona, e mesmo do Paraíso. É-me permitido revelar que os sete posicionamentos centrais dos espíritos ajudantes da mente situam-se nesse mundo dos Portadores da Vida.

      36:2.11 (397.11) O número dez — o sistema decimal — é inerente ao universo físico, mas não ao espiritual. O domínio da vida é caracterizado pelo três, o sete e o doze, ou pelos múltiplos e combinações desses números básicos. Há três planos primordiais de vida, essencialmente diferentes, segundo a ordem das três Fontes e Centros do Paraíso, e, no universo de Nébadon, essas três formas básicas de vida estão separadas em três tipos diferentes de planetas. Havia, originalmente, doze conceitos distintos


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