O Livro de Urântia. Urantia Foundation

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O Livro de Urântia - Urantia Foundation


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(155.5) Não há necessidade de governo entre inteligências tão perfeitas e quase perfeitas. Elas não têm necessidade de regulamentações, pois são seres de perfeição inata, entremeados por criaturas evolucionárias que há muito passaram pelo escrutínio dos tribunais supremos dos superuniversos.

      14:3.3 (155.6) A administração de Havona não é automática, mas sim maravilhosamente perfeita e divinamente eficiente. É principalmente planetária e está confiada ao Eterno dos Dias residente; cada esfera de Havona sendo dirigida por uma dessas personalidades originárias da Trindade. Os Eternos dos Dias não são criadores, mas são administradores perfeitos. Eles ensinam com habilidade suprema e dirigem os seus filhos planetários com uma perfeição de sabedoria que beira o absoluto.

      14:3.4 (156.1) As esferas do universo central, em um total exato de um bilhão, constituem os mundos de instrução das altas personalidades nativas do Paraíso e de Havona, e servem ainda como campo final de provas para as criaturas ascendentes dos mundos evolucionários do tempo. Na execução do grande plano do Pai Universal para a ascensão da criatura, os peregrinos do tempo aterrissam nos mundos receptores da órbita do circuito externo, ou sétimo circuito e, depois de uma aprimorada instrução e de aumentarem a sua experiência, eles vão avançando progressivamente para dentro, planeta por planeta e círculo por círculo, até que, finalmente, alcancem as Deidades e consigam o status de residentes no Paraíso.

      14:3.5 (156.2) No presente, embora as esferas dos sete circuitos sejam mantidas em toda a sua superna glória, apenas um por cento de toda a capacidade planetária está sendo utilizado no trabalho de levar adiante o plano universal do Pai para a ascensão mortal. Cerca de um décimo de um por cento da área desses enormes mundos está sendo dedicado à vida e às atividades dos Corpos de Finalidade, seres eternamente estabelecidos em luz e vida, que freqüentemente permanecem e ministram nos mundos de Havona. Esses seres elevados têm a sua residência pessoal no Paraíso.

      14:3.6 (156.3) A construção planetária das esferas de Havona é inteiramente diferente daquelas dos mundos e sistemas evolucionários do espaço. Em nenhum outro lugar, em todo o grande universo, é conveniente utilizar-se esferas tão enormes como mundos habitados. É a sua constituição física triata, combinada com o efeito equilibrante dos imensos corpos escuros de gravidade, o que torna possível equalizar, muito perfeitamente, as forças físicas e equilibrar tão refinadamente as várias atrações nessa formidável criação. A antigravidade é também empregada na organização das funções materiais e nas atividades espirituais desses mundos enormes.

      14:3.7 (156.4) A arquitetura, a iluminação e a calefação, bem como os embelezamentos biológicos e artísticos das esferas de Havona, estão muito além do que pode alcançar o maior esforço da imaginação humana. A vós não pode ser contado muito sobre Havona; para entender a sua beleza e grandeza, vós deveis vê-la. No entanto há rios reais e lagos nesses mundos perfeitos.

      14:3.8 (156.5) Espiritualmente, esses mundos estão idealmente instalados; estão adaptados, perfeitamente, aos seus propósitos de alojar inúmeras ordens de seres diferentes que se encontram no universo central. Atividades múltiplas têm lugar nesses mundos maravilhosos que estão bastante além da compreensão humana.

      14:4.1 (156.6) Há sete formas básicas de coisas vivas e de seres vivos nos mundos de Havona, e cada uma dessas formas básicas existe em três fases distintas. Cada uma dessas três fases é dividida em setenta divisões maiores, e cada divisão maior é composta de mil divisões menores, que têm ainda outras subdivisões, e assim sucessivamente. Essas formas básicas de vida poderiam ser classificadas como se segue:

      14:4.2 (156.7) 1. Material.

      14:4.3 (156.8) 2. Moroncial.

      14:4.4 (156.9) 3. Espiritual.

      14:4.5 (156.10) 4. Absonita.

      14:4.6 (156.11) 5. Última.

      14:4.7 (156.12) 6. Co-absoluta.

      14:4.8 (156.13) 7. Absoluta.

      14:4.9 (157.1) A decadência e a morte não são parte do ciclo de vida nos mundos de Havona. No universo central, as coisas viventes mais baixas submetem-se à transmutação da materialização. Elas mudam a forma e a manifestação, mas não se dissolvem pelo processo do declínio, nem da morte celular.

      14:4.10 (157.2) Os nativos de Havona são todos uma progênie da Trindade do Paraíso. Eles não têm progenitores criaturas e são seres que não se reproduzem. Nós não podemos retratar a criação desses cidadãos do universo central, seres que nunca foram criados. Toda a composição da história da criação de Havona é um intento para tempo-espacializar um fato da eternidade que não tem nenhuma relação com o tempo, nem com o espaço, do modo como um mortal os compreende. Todavia, devemos atribuir à filosofia humana um ponto de origem; mesmo as personalidades muito acima do nível humano precisam de um conceito de “começo”. Entretanto, o sistema do Paraíso-Havona é eterno.

      14:4.11 (157.3) Os nativos de Havona vivem espalhados pelo bilhão de esferas do universo central, no mesmo sentido que outras ordens de cidadania permanente habitam as suas respectivas esferas de nascimento. Exatamente como a ordem material de filiação vive na economia material, intelectual e espiritual de um bilhão de sistemas locais, em um superuniverso, também, em um sentido mais amplo, os nativos de Havona vivem e funcionam naquele bilhão de mundos do universo central. Vós poderíeis considerar certamente esses havonianos como criaturas materiais, em um sentido tal que a palavra “material” pudesse ser expandida para descrever as realidades físicas do universo divino.

      14:4.12 (157.4) Há uma vida que é nativa de Havona e que possui significado em si e por si própria. Os havonianos servem, de muitos modos, aos seres que descem vindos do Paraíso e aos que ascendem dos superuniversos, mas eles também vivem vidas que são singulares no universo central e que têm um sentido relativo totalmente independente, seja do Paraíso, seja dos superuniversos.

      14:4.13 (157.5) Assim como a adoração dos filhos de fé dos mundos evolucionários é ministrada para a satisfação do amor do Pai Universal, também a elevada adoração das criaturas de Havona sacia-se nos ideais perfeitos da beleza e da verdade divinas. Tal como o homem mortal cuida de fazer a vontade de Deus, esses seres do universo central vivem para gratificar os ideais da Trindade do Paraíso. Na sua natureza mesma, eles são a vontade de Deus. O homem rejubila-se com a bondade de Deus, os havonianos exultam com a beleza divina, e, tanto vós quanto eles, desfrutam da ministração da liberdade e da verdade viva.

      14:4.14 (157.6) Os havonianos têm destinos opcionais não revelados, tanto presentes quanto futuros. E há, para as criaturas nativas, uma progressão peculiar ao universo central, uma progressão que não inclui ascender ao Paraíso, nem penetrar nos superuniversos. Essa progressão, até a posição do status mais elevado em Havona, pode ser sugerida pelos seguintes passos:

      14:4.15 (157.7) 1. Progresso experiencial para fora, do primeiro ao sétimo circuito.

      14:4.16 (157.8) 2. Progresso para dentro, do sétimo ao primeiro circuito.

      14:4.17 (157.9) 3. Progresso intracircuito — progressão no âmbito dos mundos de um dado circuito ou órbita.

      14:4.18 (157.10) Além dos nativos de Havona, os habitantes do universo central abrangem inúmeras classes de seres que são modelos para vários grupos do universo — conselheiros, diretores e mestres das suas espécies, e para essas espécies, em toda a criação. Todos os seres, em todos os universos, modelam-se pelas linhas de alguma ordem de criatura arquetípica que vive em um dentre aquele bilhão de mundos de Havona. Mesmo os mortais do tempo têm como meta e ideais de existência, enquanto criatura, nesses circuitos externos dessas esferas-modelo das alturas.

      14:4.19 (157.11) E também existem aqueles seres que alcançaram o Pai Universal e que têm o direito de ir e vir, que são designados para aqui e para acolá, nos universos, em missões de serviço especial. E, em cada mundo de Havona, serão encontrados


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