Reivindicada pelos Alfas. Grace Goodwin
Читать онлайн книгу.Eu estava totalmente à sua mercê e tudo o que eu queria era fazer exatamente o que ele ordenava.
— Não gozará até eu te dar permissão. — Ele levantou as suas mãos da mesa para acariciar os meus seios, primeiro uma carícia suave e, depois, um puxão firme e um beliscão que me fez suspirar enquanto ele me possuía com força, rápido e profundamente. Era um misto de dor e prazer que ele suscitava em mim e eu amava isso. — Você é minha. E a tua boceta é minha.
— Sim. — repeti, uma e outra vez.
Ele não parou de me cavalgar, foder, preencher e tomar. Possuir-me. Cada vez mais alto eu me sentia, até atirar a minha cabeça para trás e para frente e agarrar as algemas com um desespero tão grande que temi que o meu coração fosse explodir para fora do meu peito. Eu não conseguia respirar. Não conseguia pensar. Não conseguia resistir. Eu estava ali mesmo… ali. A mão do meu parceiro roçou pelo meu corpo, descendo por meu quadril, vagueando pela pele roliça e suave do meu corpo até chegar ao meu clítoris. Ele traçou as pontas com o seu dedo e o som que saiu da minha garganta foi o grito suave de uma criatura em agonia, frenética e perdida. Não existia nada para mim além do seu corpo, da sua voz, da sua respiração e do seu toque.
— Goze agora. — ele ordenou, o seu pau parecia um martelo, os seus dedos eram bruscos e implacáveis no meu clítoris.
O meu orgasmo explodiu no profundo do meu ser, não tendo outra opção. Eu não conseguia resistir... Eu não tinha controle algum. Eu já não me pertencia, eu era dele. Gritei, tendo um orgasmo, o meu corpo comprimia-se e libertava-se em seu pênis, puxando-o mais para dentro, enfiando-o totalmente dentro de mim. Era como se o meu corpo ansiasse pela sua essência vital, como se estivesse desesperado por isso.
O meu orgasmo desencadeou o dele e eu senti o seu pênis inchar e ficar ainda maior antes de ele rosnar ao meu ouvido, jatos quentes do seu sêmen preenchendo-me. O meu corpo ordenhou avidamente a essência vital do seu pênis, levando-a para o profundo do meu ser.
Tal como ele tinha prometido, havia alguma coisa no seu sêmen que desencadeava uma reação física em mim, obrigando-me a ter um segundo orgasmo.
— Sim, amor. Sim, toma cada gota. O teu corpo está mudando. Ele me conhece. Ele precisa me ter. Você vai implorar pelo meu pau; vai ansiar por minha porra. Vai precisar disto, amar isto, tal como eu preciso e amo você.
— Sim! — Eu gritei novamente, sabendo que as suas palavras eram verdade. Era um ducha quente de prazer que escorria pelo meu corpo, diretamente da minha boceta, e depois, para fora. Ele estava certo; agora que eu tinha sentido o seu poder, o que ele podia me dar, eu era uma escrava daquilo. Eu era uma escrava do seu pau.
— Srtª Adams?
— Sim — disse uma vez mais, o meu sonho se fundindo com o presente.
— Srtª Adams, o seu teste terminou.
Eu balancei a cabeça. Não. Eu estava algemada a um banco maldito e sendo fodida e preenchida com sêmen. Eu queria permanecer ali. Eu queria… mais.
— Srtª Adams!
A voz agora era severa e elevada. Obriguei os meus olhos a abrirem.
— Oh, Deus. — arfei, tentando recuperar o meu fôlego enquanto a minha boceta se comprimia e pulsava devido aos choques do meu orgasmo. Eu não estava algemada a um maldito banco. Não havia nenhum corpo masculino sólido pressionado contra as minhas costas. Eu estava no centro de processamento do Programa Interestelar de Noivas, vestida com uma bata de exame médico. Os meus pulsos estavam presos por algemas médicas que estavam fixadas nas pontas de uma cadeira reclinável totalmente desconfortável, semelhante à de um dentista, para efetuar a última fase de preparativos para sair do planeta. Eu não tinha entendido quando eles colocaram os fios e os sensores que eu acabaria por ter um sonho erótico. Eu conseguia sentir os efeitos prolongados daquilo. A minha boceta estava molhada, a parte de trás da minha bata médica áspera estava úmida. Os meus mamilos estavam endurecidos e as minhas mãos estavam cerradas em punhos. Eu me sentia consumida e usada. Sentia-me completa.
— Como eu disse, o seu teste terminou. — A Guardiã Egara estava de pé, diante de mim. Uma mulher séria com cabelos castanhos e uma atenção de falcão capaz de observar os mínimos detalhes do processo de emparelhamento, olhava para baixo, para o seu tablet, enquanto o seu dedo passava por ele. — O teu parceiro foi escolhido.
Lambi os meus lábios secos enquanto tentava abrandar o meu coração frenético. Arrepios irradiavam por toda a minha pele suada. — O sonho… ele foi real?
— Não foi um sonho. — respondeu ela em um tom prático. — Nós utilizamos dados sensoriais gravados por noivas anteriores para nos auxiliar no processo de emparelhamento.
— O quê? — Dados gravados?
— Uma unidade de neuroprocessamento ou UNP vai ser inserida no seu crânio antes que saia da Terra. Te ajudará na linguagem e a se adaptar melhor no teu novo mundo. — Ela sorriu neste momento e a visão era assustadora e estranha. — A UNP está programada para gravar o teu acasalamento e enviar dados de volta para o nosso sistema.
— Vai me gravar com o meu novo parceiro?
— Sim. É requerido pelo protocolo de emparelhamento. Todas as cerimônias de reivindicação são revistas para garantir que as nossas noivas sejam colocadas em segurança e de forma adequada. — Ela colocou o tablet de lado e eu pude ver a sua gola rígida e a saia engomada do seu uniforme. Não havia uma única ruga, nem um único fio de cabelo fora do lugar no seu coque chignon apertado. Ela quase parecia um robô. Mas o fogo nos seus olhos traía o fervor e a dedicação dela para com o seu dever. A sua devoção ao programa ficou totalmente evidente com as suas palavras seguintes.
— Nós fazemos tudo o que está ao nosso alcance para garantir que os nossos guerreiros recebem noivas dignas. Eles nos servem, protegendo a Terra e todos os planetas membros da destruição plena. O sistema utiliza as reações do teu corpo para sondar a tua consciência interna, as tuas fantasias mais sombrias, as tuas necessidades mais profundas. Aquilo que não te interessa foi rapidamente descartado pelo programa de emparelhamento. O input sensorial foi filtrado até encontrarmos um guerreiro de um planeta com um emparelhamento perfeito.
Aquele tinha sido o meu parceiro? Certamente que não. — Eu não posso ser emparelhada com um homem que me algeme. Não era isso que eu queria quando me voluntariei.
A sua sobrancelha escura ergueu-se ao ouvir aquilo. — Aparentemente, Srtª Adams, isso é exatamente aquilo que você deseja. Os testes revelam a verdade, mesmo que a sua mente a negue.
Eu pensei nas suas palavras enquanto ela se movia ao redor da maca e se sentava no lado oposto. O uniforme cristalino do Programa Interestelar de Noivas combinava com a sua atitude fria. — O teu caso é bastante incomum, Srtª Adams. Embora tenhamos algumas voluntárias, nunca tivemos uma com os seus motivos.
Olhei de relance para a porta fechada por um instante, preocupada, pensando que talvez ela tivesse ligado para o meu noivo e mandado chamá-lo. Um pânico enorme me fez começar a puxar as algemas.
— Não se preocupe. — disse ela, levantando uma das mãos para me impedir. — Está segura aqui. Embora tenha dito que os hematomas no seu corpo são devido a uma queda, eu considerei que era necessário garantir que ninguém pudesse vê-la antes de ser enviada para fora do planeta.
É óbvio que a Guardiã Egara não acreditou na minha história ridícula e eu fiquei mais tranquila ao sentir a sua veemência em me proteger. Eu nunca tinha esquiado em toda a minha vida. Eu nem sequer vivia perto de uma montanha, mas foi necessária uma desculpa razoável para os hematomas no meu corpo e aquilo foi a primeira coisa que me ocorreu.
Embora eu presumisse que os hematomas fossem descobertos, eu não fazia ideia de que me despiriam totalmente para efetuar exames médicos, e que depois seria vestida com uma bata hospitalar e me submeteriam à visualização de imagens e vídeos absolutamente inadequados. Eu devo ter adormecido, visto que eu não poderia ter imaginado nada daquilo sozinha.
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