Reivindicada pelos Alfas. Grace Goodwin
Читать онлайн книгу.a mim e aos meus irmãos não trouxe união ao planeta. Nós éramos apenas uma trégua temporária da guerra aberta. O nosso sangue real e o longo histórico de governantes justos e honestos da nossa família tinha acalmado o planeta o suficiente para que uma paz tênue fosse mantida. Mas separar-nos quando éramos meros bebês fez com que nos tornássemos muito menos que irmãos. Cada um de nós foi criado segundo os seus costumes, tendências e crenças dos seus setores específicos, nada mais. Era dever eu partilhar esta mulher com dois homens – irmãos de fato – que eu não conhecia. Tínhamos a mesma aparência, mas nada mais. Os regentes esperavam que compartilhássemos uma parceira. Compartilhar!
Já me tinha sido negado o que deveria ter sido meu por direito. No Setor Um, onde eu governava, a família era tudo. A tua dignidade media-se pela força e honra da família. Eu não tinha nada disso. O meu sangue real era tudo o que me salvaguardava de viver uma vida marginalizada entre o meu próprio povo. Mas mesmo o meu sangue não foi o suficiente para me poupar dos insultos de crianças cruéis, devido à realidade solitária de me sentar sozinho em todos os eventos principais. Eu estava sozinho, sempre sozinho, e era considerado vulnerável numa sociedade onde o escudo familiar garantia a sobrevivência.
A solidão tornou-me forte, e eu não me arrependia da minha vida. Mas agora, confrontado com a possibilidade de criar uma família que fosse minha, eu não queria partilhar a minha única família com dois homens que eu mal conhecia. Eu não queria compartilhar o tempo ou a atenção daquela mulher. Se ela fosse realmente minha, como dizia o regente, eu a queria totalmente para mim. Eu vi a minha ganância pelo seu amor, pela sua luxúria, pelo seu corpo. Eu queria tudo.
Olhei para as curvas deslumbrantes do seu traseiro e quadris e fiquei duro ao pensar em tomar o seu cu, alargá-la e tomá-la de todas as formas. Uma vez que colocasse o meu filho no seu ventre, eu preencheria o seu cu com o meu sêmen, iria garantir que ela ficasse viciada em mim, no meu toque e no meu pau. Eu queria que ela me desejasse totalmente.
Eu queria acolhê-la nos meus braços e carregar esta fêmea para um quarto silencioso e ensiná-la a foder. Eu não duvidava que os meus irmãos conseguiriam tratar bem dela. Independentemente das nossas desavenças políticas, todos os homens Vikens cuidavam das suas fêmeas e dos seus filhos. As mulheres eram protegidas e acolhidas. Uma parceira era estimada e valorizada como sendo a coisa mais importante na vida de um homem.
Esse, e apenas esse, era o motivo pelo qual eu tinha evitado obter uma parceira até agora. Eu não estava pronto para que uma fêmea tivesse tudo de mim. Mas agora que vi esta… fêmea da Terra, as coisas mudaram. Eu conseguia ver as vibrações do seu coração no seu pescoço longo. Eu conseguia ver as curvas roliças dos seus seios sob o decote do seu vestido. Eu conseguia imaginar o quão sedosa era a sensação de passar os meus dedos pelos seus cabelos vermelhos. Inferno, eu até conseguia sentir o seu cheiro. Era algo de floral e limpo. Eu me perguntava qual era o sabor dela, indagava se a boceta dela era tão doce quanto o resto do seu corpo.
Ajustei o meu pau nas calças. Não me sentiria aliviado até estar enterrado nela.
— Ainda querem que ela escolha alguém dentre o grupo? — perguntou o regente; o seu robe longo e cinzento subia pelos seus tornozelos enquanto ele se virava para mim.
Olhei para os meus irmãos, que assentiram. Não havia como negar a ligação, mas a política era implacável. — Sim.
Tínhamos que garantir que esse plano era válido, que a mulher era verdadeiramente nossa. Testar o emparelhamento seria a confirmação de que precisávamos, embora eu sentisse a atração só de olhar para esta mulher que estava diante de nós.
— Muito bem. Vou organizar a seleção e voltar. — O Regente Bard concordou, do meu lado, e depois saiu da sala, e o silencioso e esquecido Gyndar seguiu-o.
— Nós nem sequer gostamos uns dos outros. Como é que vamos fazer isto? — Perguntou Drogan. Ele passou a mão pelo seu cabelo ligeiramente mais curto num gesto que eu reconhecia. Eu tinha feito aquilo há alguns minutos.
— Eles não tinham por aí trigêmeas em Viken com as quais pudéssemos ficar? — Inclinei-me para a frente e coloquei as minhas mãos sobre a mesa. — Resolveria tanto o nosso problema quanto tomarmos cada um uma fêmea. — acrescentei.
— Os regentes querem uma criança, não três. Um novo líder.— esclareceu Lev.
— Caralho. — murmurou Drogan.
O plano do regente era consistente. Ele emparelhou-nos com uma fêmea de outro planeta que não podia voltar. Ao olhar para ela, o meu pau se agitava. Imagino que o dos meus irmãos também. Uma vez que o nosso sêmen estivesse dentro dela, como é que seríamos capazes de negar a luxúria que sentiríamos? Ela estaria ligada permanentemente a nós, o odor do nosso sêmen no seu sistema seria um toque de sirene para os nossos sentidos. Se a rejeitássemos depois de ela engravidar, recusando o acasalamento, havia uma probabilidade elevadíssima de ela enlouquecer. Nós podíamos não gostar uns dos outros, mas nunca magoaríamos uma mulher. Seria melhor matá-la logo do que deixá-la sofrer por causa do chamamento não correspondido do poder do sêmen de três machos Vikens potentes.
Lev deu um passo adiante na direção da mesa, estudando a nossa nova parceira. — Como vamos fodê-la?
Drogan e eu nos aproximamos até ficarmos os três sobre ela, olhando-a com… admiração. Uma discussão era algo inevitável.
— Eu ouvi dizer que os homens do Setor Um gostam de foder em público. — disse Lev, olhando para mim.
Aquilo era verdade. Foder, no meu setor, não era necessariamente algo privado. As ligações familiares eram importantes. Às vezes, se um macho queria engravidar a sua parceira, e eles queriam que a criança fosse recebida de braços abertos, ele a tomava e engravidava publicamente. Se uma fêmea estivesse sofrendo e precisasse do sêmen do seu parceiro, se a necessidade fosse gritante, ele a levava para qualquer lugar, sempre que ela precisasse dele. As necessidades de uma parceira estavam acima de todo o resto.
Eu estava habituado a ser observado, a observar os outros, portanto, se eu tivesse que ver os meus irmãos fodendo-a, isso não seria uma dificuldade para mim. O que seria difícil era vê-los foder ela.
— Os homens do Setor Dois precisam atar uma parceira ao chão de modo a conseguir que ela fique sob ele. — refutei.
Lev cerrou a mandíbula. — Nós não prendemos as nossas mulheres para violá-las. Há prazer em tomá-las assim, e as mulheres submetem-se com entusiasmo.
— Ela está algemada. Ela não tem escolha. — acrescentou Drogan.
Lev parecia estar pronto para matar alguém. — Ela quer estar algemada, submeter-se. — Ele voltou-se para Drogan. — Por que está tão preocupado com o que nós fazemos no Setor Dois? Os homens do Setor Três comem bocetas como se fossem doce. Até ouvi dizer que vocês preferem se lambuzar na boceta do que realmente foder.
Drogan sorriu, sem se preocupar minimamente com o comentário de Lev. — Nós realmente gostamos de uma mulher bem molhadinha, às vezes durante horas. — Os olhos de Drogan escureceram com a mesma luxúria que eu estava sentindo enquanto ele olhava fixamente para a nossa nova parceira. — Mal posso esperar para colocar a minha boca entre as suas coxas e prová-la. Usar a minha língua em seu clitóris e fazê-la ter vários orgasmos. Ouvi-la implorar. — Ele abaixou-se e inalou profundamente, puxando o seu odor para dentro dos seus pulmões. — Eu vou prová-la até ela gritar, e depois, vou fodê-la até ela gritar ainda mais.
A nossa discussão terminou visto que todos nós parecíamos estar perdidos nas nossas fantasias pessoais. Era óbvio para mim que todos tínhamos uma reação idêntica quanto à fêmea. Eu olhava e desejava. Eu queria atirá-la por cima do ombro e levá-la para casa, atá-la à praça da cidade e fodê-la com toda a cidade assistindo enquanto eu plantava o meu sêmen no seu ventre.
Mas isso não aconteceria agora. Teríamos de tomá-la aqui, em Viken Unida. Aqui, nesta ilha de território neutro. E teria de ser algo feito em conjunto com os meus irmãos.
Ela