Para Sempre e Um Dia . Sophie Love

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Para Sempre e Um Dia  - Sophie Love


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Tinha um estojo para laptop pendurado em um dos ombros.

      “Posso trabalhar na recepção?” perguntou ela, apontando para o lounge.

      “Sim, é claro. Do que você precisa?”, respondeu Emily.

      “Da senha de Wi-Fi”, respondeu Bryony. “Ah, e um café seria ótimo. Não vivo sem”.

      “Então, somos duas”, Emily respondeu.

      Emily foi buscar um café para Bryony, mas não teve muita chance de falar com ela porque a campainha tocou novamente. Teve que ir atender a porta.

      Desta vez era um homem magro com calças de couro. Por baixo do chapéu fedora, dava para ver que ele tinha cabelos compridos. Usava óculos escuros. Ela sabia que alguns dos amigos de Daniel chegariam hoje, mas esse homem não parecia ser o tipo de amizade que o noivo teria.

      “Posso ajudá-lo?” perguntou Emily.

      “Eu tenho uma reserva,” disse o homem. Ele tinha um certo ar de superioridade, que emanava confiança.

      Quando Emily o levou para dentro e foi para trás da recepção, ouviu sussurros vindo de algum lugar. Olhou para trás e viu Marnie, Vanessa e Tracey espiando por trás da porta da cozinha, rindo.

      Quando Emily se virou, viu que o homem havia tirado os óculos de sol e, para sua surpresa, notou que seu rosto era muito familiar. Era o famoso cantor Roman Westbrook.

      “Sr. Westbrook?” disse Emily, tentando manter a compostura, mas surtando ao mesmo tempo. Pensar que sua pequena pousada iria hospedar alguém famoso! Ela realmente tinha ido longe!

      “Pode me chamar de Roman.”

      Emily sentiu uma onda de animação percorrer seu corpo dela.

      “O senhor reservou o nosso chalé por duas semanas”, observou ela, lendo em voz alta o que havia na tela do computador. Ela viu que Serena havia feito a reserva e se perguntou por que cargas d'água sua amiga não tinha lhe contado sobre o famoso cantor. Era improvável que Serena não soubesse quem era Roman Westbrook. Ela deve ter mantido em segredo especificamente para surpreendê-la.

      Emily se virou e notou os dedos tremendo ao pegar as chaves do chalé. Atrás da porta da cozinha, viu Marnie, Vanessa e Tracey ainda observando, com olhos esbugalhados e risonhas. Emily sorriu para elas, com uma expressão ao mesmo tempo surpresa e animada.

      Lois apareceu no topo da escada, após ter acomodado Amy e Jayne em seus quartos. Ela parou na escadaria e arregalou os olhos ao ver Roman Westbrook em pé no corredor.

      Emily lutou arduamente para manter a compostura, voltando-se para Roman e sorrindo sua melhor expressão de recepcionista profissional. “Se quiser me acompanhar, posso mostrar-lhe seu quarto”.

      Ela o conduziu pelo corredor e saiu pela porta principal, virando-se para olhar para trás e ver se Lois ainda estava congelada na escada. Vanessa, Marnie e Tracey tinham saído da cozinha, andando na ponta dos pés até chegarem o mais perto possível, dando risadinhas como um grupo de estudantes. Lois galopou pelas escadas e se juntou a elas, sussurrando animadamente por baixo da mão.

      Emily guiou Roman até o chalé, seu coração vibrando toda vez que se permitia pensar em quem caminhava a seu lado. Quando ela chegou na porta, destrancou-a, um pouco desajeitada por causa da emoção, e gesticulou para Roman entrar.

      “Está ótimo” disse Roman, examinando o chalé, satisfeito.

      Emily sentiu-se empolgada ao saber que sua pequena pousada era boa o suficiente para uma estrela pop do calibre de Roman Westbrook! Parecia um sonho.

      Mostrou-lhe o quarto, o banheiro e alguns eletrodomésticos que ele teria à disposição, beliscando-se o tempo todo, pensando, Será que eu acabei de mostrar à Roman Westbrook uma máquina de lavar e secar roupa / um forno / uma cafeteira? Isto é real?

      Quando chegou a hora de entregar as chaves e seus dedos se tocaram, Emily sentiu os joelhos fracos, como se fosse uma adolescente. Não era todo dia que se fazia contato pele a pele com um famoso ídolo pop!

      “Vou deixá-lo se acomodar”, disse Emily. “A pousada está sempre aberta para os hóspedes, então sinta-se à vontade para entrar quando quiser. Temos um bar e um lounge no interior da casa maior”.

      Roman deu a ela um de seus famosos sorrisos.

      Ela saiu da cabana, sentindo-se leve, como se estivesse andando nas nuvens, e correu de volta para a pousada para compartilhar a experiência com sua equipe.

      Quando voltou, encontrou as quatro amigas ainda rindo.

      Lois estava ao lado do computador. “Foi Serena quem digitou os dados dele”, anunciou. “Aposto que não disse uma palavra porque queria fazer uma surpresa.”

      “Bem, funcionou”, Marnie riu, juntando-se a Lois. Então, apontou para o computador com entusiasmo. “Meu Deus. Ele ficará aqui por DUAS SEMANAS!”

      “Isso significa que ele estará aqui para o casamento!” gritou Lois. Todas começaram a chorar e comemorar ao mesmo tempo.

      “Eu me pergunto por que ele está na cidade...” disse Tracey.

      “Não deve estar de férias”, acrescentou Marnie. “Ele poderia passar férias em qualquer lugar do mundo. Eu duvido que queira passar aqui.”

      “Talvez ele esteja gravando seu novo álbum aqui?” imaginou Tracey.

      “Em que estúdio de gravação?” exclamou Vanessa.

      “Talvez ele esteja gravando um vídeo!” gritou Lois, ainda mais animada. “E todas nós poderemos ser figurantes!”

      A campainha tocou novamente, mas elas estavam tão envolvidas na conversa que nem pareciam ouvir; pelo menos foi o que Emily pensou, pois nenhuma se moveu. Então, ela mesma se encarregou de atender a porta.

      Com sua equipe feminina fazendo barulho ao fundo, ela abriu a porta e viu três homens de pé nos degraus. Corpulentos. Tatuados. De aparência rude, jeans desbotados e jaquetas de couro remendadas. Emily se perguntou se eles faziam parte da comitiva de Roman Westwood. Seguranças, ou algo assim. Certamente não pareciam estar aqui para absorver curtir a brisa do litoral.

      “Posso ajudá-los?” perguntou ela.

      “Estamos aqui por causa de Daniel”, disse um deles. “Ouvi dizer que ele vai se casar com alguém de Nova York!”

      Então, começaram a rir.

      “Somos seus amigos”, acrescentou um deles. “Os padrinhos dele”.

      Emily sentiu o sangue sumir do seu rosto. Estes eram os amigos “do colégio”, de quem o noivo lhe havia falado? Os que ela insistiu que fossem convidados? Os que estariamm na festa de casamento?

      Abriu a boca para dizer-lhes para entrar, mas descobriu que estava sem voz. Tudo o que conseguiu emitir foi um guincho estridente e o mais fraco dos sorrisos.

      CAPÍTULO QUATRO

      Emily ainda estava lá, parada e boquiaberta como um peixe fora d'água, olhando para os homens tatuados que logo estariam em sua festa de casamento, quando viu a caminhonete de Daniel se aproximar.

      “Deve ser o noivo!”, disse um dos homens tatuados, virando-se.

      A caminhonete desacelerou até parar e Daniel saiu de um modo que não era familiar para Emily. Ela observou atordoada enquanto os três homens desciam os degraus da varanda e “atacavam” Daniel.

      Espero que não machuquem o rosto dele, ela pensou, encolhendo-se ao ver os velhos amigos se reunindo.

      Finalmente, o rosto de Daniel ressurgiu da confusão de jeans e couro. Seu rosto estava corado, com um sorriso largo. A essa altura, Roy tinha aberto a porta do lado do passageiro e já estava na metade do caminho. Para surpresa de Emily, ele também sorria.

      “Olha


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