O Livro de Urântia. Urantia Foundation

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O Livro de Urântia - Urantia Foundation


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com a criatura.

      0:1.9 (2.9) 6. Supremo — A Deidade que experiencia a si própria e que é unificadora de criatura e Criador. Esta Deidade funciona no primeiro nível de identificação com a criatura, como supracontroladora no tempo-espaço do grande universo; às vezes é designada como a Supremacia da Deidade.

      0:1.10 (2.10) 7. Último — A Deidade que se projeta a si própria e que transcende o tempo e o espaço. Deidade onipotente, onisciente e onipresente. Esta Deidade funciona no segundo nível da expressão da divindade unificadora, como supracontroladora eficaz e sustentadora absonita do universo-mestre. Comparada ao ministério das Deidades no grande universo, essa função absonita no universo-mestre equivale ao supercontrole e à super-sustentação universal, algumas vezes denominada Ultimidade da Deidade.

      0:1.11 (2.11) O nível finito de realidade caracteriza-se pela vida da criatura nas limitações do tempo e do espaço. As realidades finitas podem não ter fim, mas têm sempre um começo — elas são criadas. O nível da Supremacia da Deidade pode ser concebido como uma função relacionada com as existências finitas.

      0:1.12 (2.12) O nível absonito de realidade é caracterizado por coisas e seres sem começo nem fim; e pela transcendência do tempo e do espaço. Os seres absonitos não são criados; são derivados — simplesmente são. O nível de Ultimidade da Deidade conota uma função relacionada às realidades absonitas. Sempre que o tempo e o espaço são transcendidos, não importando em que parte do universo-mestre, esse fenômeno do absonito é um ato da Ultimidade da Deidade.

      0:1.13 (2.13) O nível absoluto não tem começo nem fim, é fora do tempo e do espaço. Por exemplo: no Paraíso, o tempo e o espaço não existem; assim, o status tempo-espacial do Paraíso é absoluto. As Deidades do Paraíso alcançam esse nível, existencialmente, por meio da Trindade; mas esse terceiro nível de expressão unificadora da Deidade não está plenamente unificado experiencialmente. Quaisquer que sejam o momento, o local e o modo como funcione o nível absoluto da Deidade, os valores e significados Paraíso-absolutos são manifestados.

      0:1.14 (3.1) A Deidade pode ser existencial, como no Filho Eterno; experiencial, como no Ser Supremo; associativa, como em Deus, o Sétuplo; indivisa, como na Trindade do Paraíso.

      0:1.15 (3.2) A Deidade é a fonte de tudo aquilo que é divino. A Deidade é invariável e caracteristicamente divina, mas nem tudo o que é divino é Deidade necessariamente, ainda que esteja coordenado com a Deidade e tenha a tendência de estar, em alguma fase, em unidade com a Deidade — espiritual, mental ou pessoalmente.

      0:1.16 (3.3) DIVINDADE é a qualidade característica, unificadora e coordenadora da Deidade.

      0:1.17 (3.4) A Divindade é inteligível, pela criatura, como verdade, beleza e bondade. Ela encontra sua correspondência na personalidade como amor, misericórdia e ministração. E ela é revelada, nos níveis impessoais, como justiça, poder e soberania.

      0:1.18 (3.5) A Divindade pode ser perfeita — completa — como nos níveis existenciais e criadores da perfeição do Paraíso; pode ser imperfeita, como nos níveis experienciais e da criatura em evolução no tempo e no espaço; ou pode ser relativa, nem perfeita ou imperfeita, como em certos níveis de relações existenciais-experienciais de Havona.

      0:1.19 (3.6) Quando tentamos conceber a perfeição em todas as suas fases e formas de relatividade, encontramos sete tipos concebíveis.

      0:1.20 (3.7) 1. A perfeição absoluta em todos os aspectos.

      0:1.21 (3.8) 2. A perfeição absoluta em algumas fases e a perfeição relativa em todos os outros aspectos.

      0:1.22 (3.9) 3. Os aspectos absolutos, relativos e imperfeitos, em combinações variadas.

      0:1.23 (3.10) 4. A perfeição absoluta em alguns aspectos e a imperfeição em todos os outros.

      0:1.24 (3.11) 5. A perfeição absoluta em nenhuma direção e a perfeição relativa em todas as manifestações.

      0:1.25 (3.12) 6. A perfeição absoluta em nenhuma fase, uma perfeição relativa em algumas fases e a imperfeição em outras.

      0:1.26 (3.13) 7. A perfeição absoluta em nenhum atributo e a imperfeição em todos eles.

      0:2.1 (3.14) As criaturas mortais em evolução possuem uma necessidade irresistível de simbolizar os seus conceitos finitos de Deus. A consciência que o homem possui do dever moral e o seu idealismo espiritual representam um nível de valores — uma realidade experiencial — difícil de simbolizar.

      0:2.2 (3.15) A consciência cósmica implica o reconhecimento de uma Causa Primeira, a realidade una e única não-causada. Deus, o Pai Universal, funciona em três níveis de personalidade-Deidade, de valor subinfinito e de expressão relativa de divindade.

      0:2.3 (3.16) 1. Pré-pessoal — como na ministração dos fragmentos do Pai, tais como os Ajustadores do Pensamento.

      0:2.4 (3.17) 2. Pessoal — como na experiência evolucionária dos seres criados e procriados.

      0:2.5 (3.18) 3. Suprapessoal — como nas existências manifestadas de certos seres absonitos e semelhantes.

      0:2.6 (3.19) DEUS é uma palavra-símbolo que designa todas as personalizações da Deidade. O termo requer uma definição diferente para cada nível pessoal de função da Deidade e deve, ainda, futuramente, ser redefinido dentro de cada um desses níveis, pois esse termo pode ser usado para designar as personalizações diversas, coordenadas e subordinadas, da Deidade, como por exemplo: os Filhos Criadores do Paraíso — os pais dos universos locais.

      0:2.7 (4.1) O termo Deus, do modo como o usamos, pode ser compreendido:

      0:2.8 (4.2) Por designação — como Deus, o Pai.

      0:2.9 (4.3) Pelo contexto — como quando é usado na argumentação a respeito de uma associação de deidades ou um nível da deidade. Quando houver dúvida sobre a interpretação exata da palavra Deus, seria aconselhável referirmo-nos à pessoa do Pai Universal.

      0:2.10 (4.4) O termo Deus sempre denota personalidade. Deidade pode referir-se, ou não, às personalidades da divindade.

      0:2.11 (4.5) A palavra DEUS é usada, nestes documentos, com os significados que se seguem.

      0:2.12 (4.6) 1. Deus, o Pai — Criador, Controlador e Sustentador. O Pai Universal, a Primeira Pessoa da Deidade.

      0:2.13 (4.7) 2. Deus, o Filho — Criador Coordenado, Controlador do Espírito e Administrador Espiritual. O Filho Eterno, a Segunda Pessoa da Deidade.

      0:2.14 (4.8) 3. Deus, o Espírito — Agente Conjunto, Integrador Universal e Outorgador da Mente. O Espírito Infinito, a Terceira Pessoa da Deidade.

      0:2.15 (4.9) 4. Deus, o Supremo — o Deus do tempo e do espaço, em factualização e em evolução. A Deidade Pessoal que associativamente alcança a realização experiencial da identidade criatura-Criador no tempo-espaço. O Ser Supremo está pessoalmente experienciando a realização da unidade da Deidade, como o Deus evolutivo e experiencial das criaturas evolucionárias do tempo e do espaço.

      0:2.16 (4.10) 5. Deus, o Sétuplo — é a personalidade da Deidade, funcionando de modo factual em todos os lugares, no tempo e no espaço. São as Deidades pessoais do Paraíso e os seus coligados criadores, funcionando dentro e além das fronteiras do universo central e que estão personalizando o poder como Ser Supremo, no primeiro nível da criatura, para a revelação unificadora da Deidade, no tempo e no espaço. Esse nível, o grande universo, é a esfera na qual as personalidades do Paraíso fazem a sua descensão, no tempo-espaço, em associação recíproca com a ascensão, no espaço e no tempo, das criaturas evolucionárias.

      0:2.17 (4.11) 6. Deus, o Último — o Deus em processamento corrente, do supratempo e do espaço


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