Vampiros Gêmeos. Amy Blankenship

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Vampiros Gêmeos - Amy Blankenship


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em uma posição comprometedora e matado os dois... e quanto mais seus sentimentos cresciam por Tasuki, menos ela queria arriscar que ele se machucasse.

      Ela sabia que ele iria ficar com ela e lutaria. Mas ultimamente ela vinha tendo pesadelos recorrentes sobre Tasuki sendo mordido por um dos monstros, e isso tirava continuamente seu sono. Kyoko não acreditava ser capaz de viver consigo mesma se Tasuki se tornasse um deles... porque então teria que matá-lo... certo?

      Inalando suavemente, ela começou a andar na direção de sua casa... sabendo que levaria pelo menos uma hora para chegar lá. O que quer que estivesse perseguindo ela, ela esperava que não demorasse muito para aparecer.

      Depois de caminhar algumas quadras sem ser atacada, Kyoko começou a ficar irritada. Ela até virou o cabelo sobre um ombro para expor seu pescoço como um prato de jantar... esperando que o demônio se apressasse e se movesse, pois estava cansada e queria ir para casa.

      Tasuki provavelmente já havia ligado para ver se ela estava bem... ou pelo menos ela esperava que ele houvesse. Ela teve um flashback de estar entre o carro e o corpo dele... fazendo-a gemer de frustração. Ela iria acabar com desse demônio por interrompê-la, se ele chegasse a atacar.

      A sua caminhada a levou para outra rua do bairro, e ela ouviu um cachorro rosnar profundo e baixo de algum lugar próximo. Seus lábios se estreitaram, sabendo que cães odiavam vampiros. Eles provavelmente os odiavam porque, se um vampiro não conseguisse encontrar um humano para se alimentar, então o cachorro de repente entraria no menu. Seus dentes se fecharam quando um som agudo seguiu o grunhido... o mesmo som que você ouve quando um cão se machuca para valer.

      O som a fez parar... e Kyoko gelou sabendo que o pobre cão estava morto.

      Ela franziu a testa enquanto se ajoelhava e colocava os livros no chão fingindo amarrar o sapato. "Venha logo," ela acrescentou, como se a afirmação fosse direcionada para o cadarço que ela estava puxando.

      O demônio provavelmente viria por trás dela porque a maioria dos vampiros com quem ela havia lutado era covarde por natureza... e não davam a suas vítimas uma chance de lutar. É por isso que ela era um bom alvo com sua pequena estatura e seus 49 quilos... se ela fosse uma garota humana normal, ela não teria chance.

      Ela revirou os olhos quando nada aconteceu. De pé, Kyoko deu meia volta tentando encontrar seu alvo... e se encolheu quando o viu. Ela olhou para uma sombra na rua, onde um pequeno menino estava olhando para ela. O cão, sem vida, estava a seus pés. A pele e os cabelos da criança eram brancos como a neve, mas mesmo dessa distância ela podia ver que seus olhos eram negros opacos.

      Que incomum... a maioria dos vampiros parecia exatamente com os humanos. Isso era o que os tornava os mais perigosos de todos os demônios que secretamente vagavam pela terra. Este garoto realmente não parecia humano. Ao observá-lo, ela estava presa entre a tristeza de ver alguém tão jovem transformado... e o conhecimento de que não importava mais.

      Yuuhi trancou os olhos nela... quase desejando que fosse ele quem iria bebê-la. Ele gostava das bonitas. Ele chamou seus filhos híbridos, perguntando-se por quanto tempo ela duraria contra eles. Ele inalou, mas não conseguiu encontrar o cheiro de medo que normalmente aquecia seu sangue frio. No entanto, ele sentiu que seu perfume era uma mistura de pureza e perigo... e ficou intrigado. Yuuhi observou os vampiros sob sua servidão surgirem das sombras atrás dela.

      Sentindo uma sensação de advertência varrer a parte de trás da sua cabeça, descendo o pescoço e a espinha, Kyoko se virou sabendo que tinha sido uma armadilha para chamar sua atenção e que com certeza... ela estava cercada. Ela estava esperando um vampiro, não três... ou quatro se contasse o menino.

      "Bem, acho que consegui o que eu queria," Kyoko brincou consigo mesma enquanto tentava se concentrar em todos eles ao mesmo tempo.

      Um vampiro com aparência de almofadinha fez uma careta, o que realmente arruinou sua boa aparência. "Conseguiu o que você queria, hein? Eu tenho o que você quer, querida." Ele mostrou os dentes para ela enquanto tentava capturar seu olhar e colocá-la sob sua servidão.

      Kyoko sabia o que ele estava fazendo... e sentiu a satisfação instantânea de que nenhum vampiro jamais conseguira abalar sua vontade durante uma briga. Ela olhou para ele de cima a baixo. "Duvido disso," ela provocou, perguntando-se se o falastrão faria o primeiro movimento. "Os sexualmente frustrados realmente não fazem meu tipo," ela sorriu quando ele rosnou.

      Pelo menos esses vampiros pareciam normais. Bem... tão normais quanto três homens jovens que pareciam pertencer à equipe de debate da faculdade, com presas, pudessem parecer. Não era todos os dias que se via um vampiro ostentando Armani. Caramba, estes três provavelmente chorariam com seus olhos mortos-vivos se eles se sujassem. E, claro, ela não podia se esquecer da criança mortal que os observava como um voyeur doente.

      Esse pensamento a fez tremer por dentro. Ela tinha ouvido histórias sobre esse tipo de coisa entre os vampiros. Alguns deles pegariam a vítima que escolhessem e começariam a beber ou a estuprá-la enquanto outros observavam. Uma coisa que os filmes acertavam era que os vampiros eram mesmo criaturas muito sexuais e muitos deles não tinham preferência... homem ou mulher não importavam... eles encaravam ambos.

      "Eu não desistiria do seu trabalho diurno se eu fosse você," ela riu de seu próprio trocadilho... e deu uma joelhada no meio da virilha dele. Outra coisa sobre os vampiros, eles podem ser mais rápidos e fortes, mas os machos ainda tinham as mesmas fraquezas que suas versões humanas.

      Ela se abaixou exatamente quando um deles veio até ela e ficou surpresa com a velocidade que tinha... muito maior que o normal. Ela nunca havia lidado com nada assim antes. Ela apertou o punho sentindo o poder do dardo espiritual se formar na palma da mão.

      Desviando de um outro demônio, ela torceu a parte superior do corpo quando um deles veio para cima, golpeando-o com o dardo. Uma mão fria e úmida enrolou-se em torno de seu pulso e puxou, fazendo com que seu corpo se torcesse mais... quase dolorosamente. Kyoko usou o impulso e deixou o resto de seu corpo seguir o movimento, agarrando o vampiro pela manga de sua jaqueta e o arremessando no chão.

      Eles rolaram uma vez no chão e pararam com Kyoko sentada no estômago do falastrão. Ela tinha que se mover rapidamente, pois sabia que talvez não tivesse outra chance de fazer isso.

      "Aqui tem algo para você," ela informou. Levantando o braço, ela o esfaqueou com o dardo espiritual. O terceiro vampiro bateu contra ela na lateral... fazendo-a rolar e escorregar pelo chão. Desta vez, ela se viu por baixo.

      Certo, isso estava começando a irritá-la. Olhando para cima, ela notou que esse cara parecia um estudante nota 10 que havia decidido levar uma arma para a escola. A sugestão sádica de assassinato em seus olhos entregava de bandeja.

      "Acho que não amigo." Inclinando o pulso em um ângulo estranho, ela tocou o dardo em sua mão no braço dele, cortando-o com apenas uma pequena ferida. Ela foi recompensada quando a pele do vampiro começou a fumegar... fazendo-o gritar em agonia. Trazendo os joelhos contra o peito, ela usou os pés e as pernas para lançar o demônio. Ele voou por alguns metros de distância, ainda gritando conforme seu braço derretia lentamente do resto do corpo.

      Em alguns momentos, ele não seria nada mais do que uma poça borbulhante de poeira em frente à calçada que desapareceria antes do sol anunciar um novo dia. Kyoko nunca pensou muito aonde iam parar; ela estava feliz por não ter que limpar a bagunça.

      "Otário," Kyoko jogou o insulto enquanto rapidamente recuperava o equilíbrio. Ela tinha sido mimada com a luta de um contra um ao longo dos anos... então isto era novo para ela.

      Ela arqueou uma sobrancelha enquanto o grito do vampiro desaparecia rapidamente. "Obviamente, não é um descendente direto," pensou consigo mesma. Seu avô


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