Um Rastro De Esperança. Блейк Пирс

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Um Rastro De Esperança - Блейк Пирс


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comoção fora da janela da sala. Ela era capaz de ver múltiplos agentes passado, pelo menos um deles estava carregando uma arma longa. Era um atirador de elite.

      "Eu não queria ser fria, mas nós precisamos encerrar isso," ela disse. "Não há como dizer se alguém lá fora tem um dedo no gatilho coçando ou se Cave ordenou um dos seus minions a te abater como precaução."

      "É verdade, Detetive," concordou Anderson. "Aqui estou eu tagarelando sobre minha conversão moral quando o que você quer saber é como ter sua filha de volta. Estou certo?"

      "Está. Então me conte. Como faço para recuperá-la?”

      "Genuinamente, eu não sei. Não sei onde ela está." Eu não acredito que Cave saiba onde ela está. Ele pode saber a localização do evento Vista amanhã à noite, mas não há chance de que ele compareça. Então é inútil tê-lo seguido.

      "Então, você está dizendo não tenho esperança de conseguir ela de volta?" exigiu Keri descrente.

      Passei por tudo isso para essa resposta?

      "Provavelmente não, Detetive," ele admitiu. "Mas talvez você pode conseguir fazê-lo entregá-la de volta."

      "Do que você está falando?"

      “Jackson Cave costumava considerá-la um aborrecimento, um obstáculo para administrar seus negócios. Mas isso mudou no ano passado. Ele ficou obcecado por você. Ele não só pensa que você está por aí para destruir seus negócios. Ele acha que você quer destruí-lo pessoalmente. E porque ele distorceu a realidade para tornar-se o mocinho, ele acha que você é a vilã."

      "Ele acha que eu sou a bandida?" repetiu Keri, incrédula.

      "Sim. Lembre-se, ele manipula o próprio código moral como aprouver para que ele possa funcionar. Se ele pensasse que estivesse fazendo coisas malignas, ele não poderia conviver consigo mesmo. Mas ele encontrou maneiras de justificar até mesmo os atos mais hediondos. Ele me disse uma vez que as meninas nestes círculos de escravos sexuais estariam morrendo de fome nas ruas, se não fosse por ele."

      "Ele ficou louco," disse Keri.

      "Ele está fazendo o que pode para poder se olhar ao espelho todas as manhãs, Detetive. E hoje em dia, parte disso significa acreditar que você está em uma caça às bruxas. Ele vê você como o inimigo. Ele te vê como sua nêmeses. E isso o torna muito perigoso. Porque eu não estou certo do quão longe ele irá para impedi-la."

      "Então, assim como eu posso fazer um cara assim entregar Evie de volta para mim?"

      "Se você for até ele e o convencer de que não está atrás dele, que tudo o que você quer é sua filha, talvez ele ceda a compaixão. Se você puder persuadi-lo de que, uma vez que consiga sua filha segura em seus braços, você o esquecerá para sempre, talvez até mesmo sair da força policial, ele pode ficar convencido a depor as armas. Neste instante, ele acha que você quer a destruição dele. Mas se for possível fazê-lo acreditar que você não o quer, que você quer apenas ela, talvez haja uma chance."

      "Você acha que isso realmente funcionaria?" perguntou Keri, incapaz de esconder o ceticismo na voz. "Eu dizer apenas 'dê-me minha filha de volta e eu vou deixá-lo em paz para sempre' e ele aceitar?"

      "Eu não sei se vai funcionar. Mas eu sei que você não tem opções. E você não tem qualquer coisa a perder tentando."

      Keri estava revirando a ideia em sua cabeça quando houve uma batida na porta.

      "O negociador está aqui," Kiley gritou. "Ele está vindo pelo corredor agora."

      "Um minuto!" gritou Anderson. "Diga a ele para se manter afastado. Eu vou dizer a ele quando entrar."

      "Eu direi a ele," disse Kiley, embora sua voz indicasse que ele estava desesperado para entregar a comunicação o quanto antes.

      "Uma última coisa," sussurrou Anderson em seu ouvido, ainda mais baixo do que antes, se isso era possível. "Você tem um espião infiltrado na sua unidade."

      "O quê? Divisão do Oeste de LA?" perguntou Keri perplexa.

      "Na sua Unidade de Pessoas Desaparecidas. Eu não sei quem é. Mas alguém está fornecendo informações para o outro lado. Então tome cuidado. Mais do que o habitual, quero dizer."

      Uma nova voz gritou do outro lado da porta.

      "Sr. Anderson, aqui é Cal Brubaker. Sou o negociador. Posso entrar?"

      "Só um segundo, Cal," Anderson gritou. Então ele se inclinou ainda mais para perto de Keri. "Tenho a sensação de que esta é a última vez que nós conversaremos, Keri. Quero que você saiba que eu acho que você é uma pessoa muito impressionante. Espero que você encontre Evie. De verdade. Entre, Cal."

      Quando a porta se abriu, ele levou a escova de dente de volta para o pescoço dela, mas não tocou a pele. Um homem barrigudo em meados dos quarenta e com um tufo de cabelo desgrenhado cinzento e óculos finos e de armação circular que Keri suspeitava serem apenas para amenizar o clima na sala.

      Ele usava jeans azuis e uma camisa de lenhador amarrotada, completa, com o padrão xadrez preto e vermelho. Beirava o risível, como a versão "fantasiada" do que um negociador de reféns não ameaçador poderia parecer.

      Anderson olhou para ele e ela pode ver que ele se sentia da mesma maneira. Ele parecia estar lutando contra a ânsia de revirar os olhos.

      “Oi, Sr. Anderson. Você pode me dizer o que está te incomodando essa noite?" ele disse em um tom praticado e não agressivo.

      "Na verdade, Cal," respondeu Anderson suavemente, "enquanto esperávamos por você, a Detetive Locke me convenceu. Percebi que eu estava apenas me permitindo me sobrecarregar com minha situação e reagi... mal. Acho que estou pronto para me render e aceitar as consequências de minhas escolhas."

      "OK," disse Cal surpreso. "Bem, essa é a negociação mais indolor da minha vida. Já que você está tornando as coisas tão fáceis para mim, tenho que perguntar: você tem certeza de que não há alguma coisa que você queira?"

      "Talvez algumas pequenas coisas," disse Anderson. "Mas eu não acho que você não vai ter problemas com qualquer uma delas. Eu gostaria de me certificar que a Detetive Locke seja levada diretamente para a enfermaria. Acidentalmente, eu a cutuquei com a ponta da escova de dente e não tenho certeza de quão higiênica ela está. Ela deve limpá-la imediatamente. E eu realmente agradeceria se você pedisse ao Agente Kiley, o cavalheiro que me trouxe aqui, que me algemasse e me levasse para onde quer que eu esteja indo. Tenho a sensação de que alguns desses outros caras seja mais brusco que o necessário. E talvez, uma vez que eu largue o objeto pontiagudo, você pudesse pedir para o atirador abaixar a arma. Ele está me deixando um pouco nervoso. Pedidos razoáveis?”

      "Todos razoáveis, Sr. Anderson," concordou Cal. "Eu vou fazer o meu melhor para acomodá-los. Por que você não dá o pontapé inicial largando a escova de dente e deixando a detetive ir?"

      Anderson se inclinou para perto de forma que apenas Keri pudesse ouvi-lo.

      "Boa sorte", ele sussurrou de maneira quase inaudível antes de deixar cair a escova de dente e levantar os braços para que ela pudesse deslizar sob as algemas. Ela deslizou para longe dele e lentamente ficou de pé com o auxílio da mesa tombada. Cal estendeu a mão para oferecer assistência, mas ela não aceitou.

      Uma vez de pé e firme, ela se virou para olhar Thomas "O Fantasma" Anderson pelo o que ela estava certa de ser a última vez.

      "Obrigada por não me matar," ela sussurrou, tentando soar sarcástica.

      "Pode apostar," ele disse sorrindo docemente.

      Enquanto ela caminhava em direção a porta da sala de interrogatória, ela se abriu e cinco homens com o aparato completo da SWAT irromperam para dentro, passando por ela. Ela não olhou para trás para ver o que eles fizeram quando ela saiu pela porta e entrou no corredor.

      Parecia que Cal Brubaker fora fiel a pelo menos parte de sua palavra. O atirador, encostado na


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