Um Rastro De Esperança. Блейк Пирс

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Um Rastro De Esperança - Блейк Пирс


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com clientes corporativos. Mas ele também fez algumas coisas de defesa de colarinho branco e aumentando aos longos dos anos, trabalho pro-bono para um pessoal parecido com seu meio irmão."

      "Espera," demandou Ray incrédulo. "Eu deveria acreditar que esse cara se tornou um advogado de defesa para honrar a memória do seu irmão morto ou algo assim, para defender os direitos dos moralmente grotescos?"

      Keri balançou a cabeça.

      "Não sei, Ray," ela disse. “Pelos anos, Cave quase nunca falou sobre seu irmão. Mas quando ele o fez, quase sempre manteve que Coy foi falsamente acusado. Ele foi bem convicto sobre isso. Acho que é possível que ele tenha começado sua prática com intenções nobres."

      "OK. Vamos dizer que eu dê a ele o benefício da dúvida acerca disso. Que diabos aconteceu com ele então?"

      Mags continuou daí.

      "Bem, está bem claro que a culpa da maior parte dos seus clientes pro-bono iniciais era altamente duvidosa. Alguns deles pareciam ter sido apenas ter escolhidos em filas ou tirados da rua. Ocasionalmente ele os safava; normalmente não o fazia. Enquanto isso, ele estava contornando, fazendo discursos em conferências pela liberdade dos direitos civis─bons discursos na verdade, bem passionais. Houve até uma conversa de que ele pudesse se candidatar para promotor algum dia."

      "Parece como uma história de sucesso americana até agora," disse Ray.

      "E foi," concordou Keri. "Isto é, até cerca de dez anos atrás. Foi quando ele pegou o caso de um cara que não se encaixava no perfil. Ele era um sequestrador de crianças em séria que aparentemente o fazia profissionalmente. E ele pagava Cave belamente para representá-lo."

      "Por que ele pegou esse caso do nada?" perguntou Ray.

      "Não está cem por cento claro," disse Keri. "Seu trabalho corporativo ainda não havia decolado. Então pode ter sido uma decisão financeira. Talvez ele não visse esse cara como sendo tão censurável como outros. As acusações contra ele foram por rapto por encomenda, não abuso ou molestação. O cara basicamente sequestrava crianças e as vendia para quem ofertasse mais. Ele era, usando uma descrição generosa, um ‘profissional’. Seja qual fosse a razão, Cave aceitou esse cara, o absolveu e então as comportas se abriram. Ele começou a pegar todo o tipo de clientes similares, muitos dos quais eram menos... profissionais."

      "Por volta da mesma época," acrescentou Mags, "o trabalho corporativo deslanchou. Ele se mudou de um sobrado de uma loja no Echo Park para o escritório no alto de um edifício no centro que ele possui agora. E ele nunca olhou para trás."

      "Não sei," disse Ray cético. “É difícil ver através a trajetória saindo de defensor dos direitos civis das minorias até chegar ao tubarão dos tribunais que representa pedófilos e, possivelmente, coordena um circuito de escravos sexuais infantis. Eu sinto que está nos faltando uma peça."

      "Bem, você é um detetive, Raymond," disse Mags sarcasticamente. "Então, detecte."

      Ray abriu a boca, prestes a devolver, antes de perceber que estava sendo provocado. Todos os três riram, satisfeitos pela chance de quebrar a tensão que eles não perceberam que estava se formando. Keri pulou de volta.

      "Tem que estar relacionado ao sequestrador em série que ele representou. Foi quando tudo mudou. Nós deveríamos olhar mais nisso."

      "O que você tem sobre ele?" perguntou Ray.

      "O caso dele termina no nada," disse Mags frustrada. "Cave representou o sujeito, o liberou e, então, o cara saiu do mapa. Não fomos capazes de encontrar qualquer coisa sobre ele desde então."

      "Qual era o nome do cara?” perguntou Ray.

      “John Johnson,” respondeu Mags.

      "Soa familiar," resmungou Ray.

      "Sério?" disse Keri surpresa. "Porque há quase nada sobre ele. Parece que era uma identidade falsa. Não há registros sobre ele existir depois que foi absolvido. É como se ele tivesse deixado o tribunal e, então, desaparecido completamente."

      "Ainda sim, o nome diz alguma coisa," disse Ray. "Acho que foi antes de você entrar na força. Você tentou pegar uma foto de admissão?"

      "Comecei," disse Keri. "Existem setenta e sete John Johnsons no banco de dados cujas fotos foram tiradas no mês da prisão dele. Não tive chance de passar por todas elas."

      "Você se importa se eu der uma olhada?"

      "Vá em frente," disse Keri, levantando a tela e deslizando o notebook até ele. Ela podia dizer que ele estava pensando em algo, mas não queria dizer em voz alta ainda caso esteja errado. Enquanto ele rolava pelas imagens, ele conversou quase inadvertidamente.

      "Ambas disseram que foi como se ele sumisse do mapa, como se desaparecesse, certo?"

      "Aham," disse Keri, o observando de perto, sentindo sua respiração acelerar.

      "Quase como um... fantasma?" ele perguntou.

      "Aham," ela repetiu,

      Ele parou de rolar e olhou para uma imagem na tela antes de olhar acima para Keri,

      "Eu acho que seja porque ele é um fantasma: de forma mais acurada, 'O Fantasma,'"

      Ray virou a tela para que Keri pudesse ver a foto. Quando ela encarava a foto do homem que mandou Jackson Cave pelo seu obscuro caminho pela primeira vez, um calafrio desceu por sua espinha.

      Ela o conhecia.

      CAPÍTULO SEIS

      Keri tentou controlar suas emoções enquanto uma onda de adrenalina navegava pelo seu sistema, fazendo seu corpo inteiro formigar.

      Ela reconhecia o homem olhando de volta para ela. Mas ela não o conhecia como John Johnson. Quando eles se encontraram pela primeira vez, ele atendia pelo nome de Thomas Anderson, mas todos se referiam a ele como O Fantasma.

      Eles se falaram apenas duas vezes, as duas na Unidade de Correção Twin Towers no centro de Los Angeles, onde ele estava atualmente sendo encarcerado por crimes não dissimilares àqueles dos quais John Johnson fora absolvido.

      "Quem é esse, Keri?" perguntou Mags, meio preocupada, metade irritada pelo longo silêncio.

      Keri percebeu que ele esteve olhando muda para a foto de admissão nos últimos segundos.

      "Desculpe-me," ele respondeu, chacoalhando-se de volta para o momento. “Seu nome é Thomas Anderson. Ele está sendo mantido no presídio do condado pelo rapto e venda de crianças, a maioria para famílias de fora do estado que não preenchiam as qualificações para adoção. E não posso acreditar que não me ocorreu que Johnson e Anderson pudessem ser o mesmo cara."

      "Cave lida com muitos sequestradores, Keri," disse Ray. "Não há razão para que você tivesse feito essa conexão."

      "Como você o conhece?" perguntou Mags.

      "Eu trombei com ele no ano passado quando eu estava investigando arquivos de casos sobre sequestradores. Em um ponto, eu pensei que ele pudesse ter pegado Evie. Eu fui até Twin Towers para entrevistá-lo e ficou claro bem rapidamente que ele não era o cara. Ele até me deu algumas pistas que me ajudaram a finalmente caçar o Colecionador. E agora que eu penso nisso, ele é a primeira pessoa que mencionou Jackson Cave para mim─ele disse que Cave foi seu advogado."

      "Você nunca havia escutado sobre Cave antes disso?" perguntou Mags.

      "Não, eu escutei dele. Ele é notório aos policiais da Pessoas Desaparecidas. Mas nunca havia encontrada um dos seus clientes ou tinha motivos para pensar nele como alguma coisa além de um lixo geral até que Anderson me fez mais ciente dele. Até eu encontrar Thomas Anderson, Jackson Cave nunca esteve no meu radar."

      "E você não acha que isso é uma coincidência?" perguntou Mags.

      "Com Anderson, eu não tenho certeza de que qualquer coisa seja coincidência. Não é estranho que ele


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