Ameaça Na Estrada. Блейк Пирс

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Ameaça Na Estrada - Блейк Пирс


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CAPÍTULO VINTE E UM

       CAPÍTULO VINTE E DOIS

       CAPÍTULO VINTE E TRÊS

       CAPÍTULO VINTE E QUATRO

       CAPÍTULO VINTE E CINCO

       CAPÍTULO VINTE E SEIS

       CAPÍTULO VINTE E SETE

       CAPÍTULO VINTE E OITO

       CAPÍTULO VINTE E NOVE

       CAPÍTULO TRINTA

       CAPÍTULO TRINTA E UM

       CAPÍTULO TRINTA E DOIS

      PRÓLOGO

      Ao terminar a trilha pelas colinas áridas do Arizona, Brett Parma decidiu não voltar imediatamente para o camping. Ela encostou-se em sua pequena van, admirando o caminho que acabara de fazer, e respirou fundo para sentir o ar puro. Brett estava amando aquele lugar mais e mais a cada minuto.

      E estamos em Dezembro! Pensou.

      O clima daquele lugar era totalmente inverso ao frio congelante de North Platte, em Nebraska. Claro, ela sabia que aquele local seria terrivelmente quente no verão, mesmo no fim da tarde. Em outra estação, seria impossível fazer suas trilhas.

      Brett tinha feito a escolha perfeita para as férias de três semanas—tanto em relação ao local quanto à época do ano. Os campings não estavam tão lotados, como estariam na alta temporada. Outra decisão inteligente tinha sido modificar sua van, transformando-a em um veículo de camping simples.

      Parma vinha precisando desesperadamente daquelas férias. Seu emprego como recepcionista para o Grupo Médico Família Hanson vinha se tornando cada dia mais enfadonho. Todas as pessoas com quem ela lidava, no telefone ou pessoalmente, pareciam estar com raiva de algo ou de alguém—da cobertura do plano, do horário das consultas, da falta de disponibilidade de alguns médicos...

      Todos problemas que eu não consigo resolver.

      Mas todos aqueles problemas pareciam, felizmente, muito distantes agora. O que fez Brett pensar...

      E se eu simplesmente não voltar?

      Não seria bom aposentar-se aos trinta e poucos anos? Talvez, quem sabe, ela poderia fazer algo ainda mais maluco. E se ela seguisse pela estrada, de camping em camping, quem sabe parando até mesmo no meio da estrada, sempre para o sul, em direção ao México, sem nunca voltar?

      Parma riu sozinha.

      Não, ela não tinha aquele perfil—não conseguia ignorar perigos e responsabilidades para...

      Como era mesmo a frase?

      Ah sim. Para seguir minha felicidade.

      Ela sabia que a aventura não era seu negócio. Além disso, suas economias se acabariam rapidamente. E depois, o que ela faria? Como se sustentaria?

      Portanto, era preciso aproveitar ao máximo o que viria nos próximos dias.

      E Brett estava feliz com aquilo.

      Ao ver o sol começar a desaparecer atrás da montanha rochosa e cor de ferrugem, ouviu o som de um veículo se aproximando. Virou-se e viu um carro de camping de tamanho considerável.

      Ficou um pouco surpresa. Ela havia escolhido aquela estrada por imaginar que teria o espaço somente para si, principalmente naquela época do ano.

      Surpreendeu-se ainda mais quando o motorista parou o veículo exatamente ao lado de sua van. O gigante fez seu carro apequenar-se, mas isso acontecia comumente em outros campings.

      Deve ser legal ter tanto luxo sobre quatro rodas.

      O motorista saiu do veículo. Era um homem difícil de descrever, mas com boa aparência.

      Ele olhou para Brett e disse:

      - Ei, nós não nos conhecemos do camping Wren’s Nest?

      Pensando na pergunta, Brett percebeu que tanto o homem quanto o carro dele pareciam familiares, do camping onde ela havia ficado na noite anterior. Ele tinha exatamente o estilo dos caras que ela havia visto nos campings, mais velhos e obviamente mais ricos do que ela. Geralmente, no entanto, eles tinham uma família inteira viajando junto.

      - Pode ser – ela disse.

      - Sou o Pete – o homem falou.

      - Sou Brett.

      - Prazer em conhecê-la, Brett.

      - Igualmente – Brett disse. – Para onde você está indo?

      - Para o camping Beavertail – Pete respondeu.

      - Eu também – Brett disse. – Parece que fica a dez minutos daqui.

      Pete assentiu e sorriu.

      - Sim, é o que eu vi também.

      Ele caminhou até uma placa que dizia INÍCIO DA TRILHA e parou, olhando para as montanhas por um instante.

      Depois, olhou para Brett disse:

      - Parece que você acabou de vir de uma trilha.

      Brett sabia que aquele era um bom chute, já que ainda estava com sua mochila nas costas.

      - Exatamente – respondeu.

      Pete olhou para ela e perguntou:

      - Acho que também quero fazer essa trilha. Você recomenda?

      Brett surpreendeu-se um pouco com a pergunta. Ela respondeu:

      - Hum, é uma trilha muito legal, mas... já é bem tarde, você não acha? Vai escurecer logo, logo.

      Pete suspirou, decepcionado.

      - É verdade – ele disse. – Talvez eu volte aqui amanhã, então.

      Ele olhou novamente para as montanhas por alguns segundos, e voltou a caminhar em direção a seu carro.

      Depois, virou-se e disse para Brett:

      - Você quer entrar e tomar uma cerveja?

      Brett ficou surpresa e feliz com o convite. Ela não havia trazido nada para beber na trilha, com exceção de água e alguns refrigerantes, e uma cerveja gelada cairia bem. Além disso, seria incrível poder conhecer aquele veículo por dentro.

      - Seria legal – respondeu.

      Pete a levou para dentro do veículo, que por dentro parecia muito mais espaçoso do que por fora. Tinha uma cozinha grande e completa, com forno, e espaço suficiente para mais de uma pessoa—um casal com um ou dois filhos, talvez.

      No entanto, Pete parecia estar viajando sozinho. Brett imaginou que ficaria muito assustada viajando sozinha num veículo daquele. Sua van não tinha nada daquilo, apenas um colchão.

      Pete apontou para a porta e disse:

      - Você está na estrada há um tempo. Se quiser, pode usar o banheiro.

      Brett segurou um suspiro de felicidade.

      Um banheiro de verdade!

      Claro, não seria muito maior do que um closet.


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