Vampiros Gêmeos. Amy Blankenship

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Vampiros Gêmeos - Amy Blankenship


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a si mesma. "Um brinde à perda de virgindade." Ela bebeu e não parou até o copo estar mais uma vez vazio.

      Ser um vampiro tinha muitas vantagens e uma boa audição era uma delas. Amni entregava as bebidas misturadas para a multidão barulhenta, mas seus olhos arregalados estavam em Kyoko, observando-a beber como se não houvesse amanhã. "Perder o que!" Ele praticamente voou até o final do bar e a encarou quando ela abriu os olhos.

      Kyoko se encolheu ao ver Amni tão perto tão de repente, então seus lábios se separaram quando ela percebeu... "Você me escutou?" Ela engoliu em seco tentando superar a sensação de queimação do álcool descendo tão rapidamente pela garganta. No momento em que ela recobriu a respiração, Kyoko pôde sentir a bebida começar a fazer efeito.

      "Outra, por favor." Ela empurrou o copo de volta para ele, ignorando o elefante branco na sala que agora estava ali entre eles.

      A raiva repentina que surgiu em Amni foi temperada com dor. Seus olhos azuis se tornaram um tom mais escuro. Suas mãos tremiam enquanto ele fazia OUTRA bebida para ela. Ela não teve o efeito calmante que ele esperava.

      "Sim, eu te ouvi... este não é o lugar para você ficar embriagada e excitada. Continue bebendo esses chás gelados nesta noite e você estará no beco cantando desafinada enquanto um homem sem rosto..."

      Os olhos esmeraldas de Kyoko brilharam desafiadoramente: "Parece divertido... mande mais."

      Amni fez uma careta. "Ah, isso é baixo."

      Kyoko sorriu para Amni sobre a borda de seu copo e o vampiro não conseguiu deixar de sorrir de volta. Ele tinha decidido como ele resolveria esse problema. Ele a deixaria se embebedar... mas ele não a largaria no bar... isso nunca. Por enquanto, ele jogaria seu joguinho de perder a virgindade.

      Kyoko suspirou quando Amni voltou para a outra extremidade do bar novamente. Ela alcançou o balcão e pegou um canudo desta vez. Por que tem que ser algo como a virgindade que a expunha aos demônios? Não é como se ela pudesse se apaixonar por alguém. Se ela amasse um cara... então ela nunca poderia estar com ele porque ela só o colocaria em perigo.

      Um rosto apareceu nos olhos dela e ela os fechou, querendo saborear a imagem... Tasuki. Se ela não amasse Tasuki, ele seria sua escolha. É porque ela o amava que não podia ligar para ele e... deixá-lo ajudá-la a resolver seu probleminha. Colocando o canudinho nos lábios, Kyoko começou a beber mais rápido, tentando ganhar coragem suficiente para se virar e brincar de 'Uni duni tê'.

      "Você realmente está tentando transar então?" Amni perguntou enquanto ele fazia outra bebida.

      "Claro que estou," afirmou Kyoko. "Mas eu não quero parecer uma vagabunda dando uma volta."

      "Então use o espelho," Amni ofereceu e suspirou quando Kyoko se animou com a nova perspectiva. Ele não queria que ela se virasse e visse o vampiro mestre sentado no canto. O ancião esteve observando-a desde que ela desceu as escadas... e em seu estado atual, Kyoko não estava em forma para se proteger e Amni não era forte o suficiente para combatê-lo.

      "E aquele cabeça vermelha?" Amni perguntou deliberadamente escolhendo o pior cara da boate. Se ela fosse sonhar, então ele tornaria isso difícil para ela.

      Kyoko apertou os olhos no espelho antes de balançar a cabeça. "Ele não tem bunda."

      Amni revirou os olhos: "Quem diabos se importa se ele tem bunda?"

      "Eu me importo," Kyoko se arrastou. "Preciso de algo para me agarrar." Por um momento, ela se lembrou do cara imaginário que ela descreveu para Yohji algumas horas atrás.

      "Tudo bem," Amni admitiu. "Que tal aquele com o cabelo espetado?"

      "Podemos colocar um 'L' em sua testa e tirá-lo da lista?" Kyoko perguntou enquanto enrugava o nariz, e depois acrescentou: "E você teve um gosto muito ruim até agora."

      "Aquele loiro ali é bonitinho." Ele sorriu sabendo que aquele cara só namorava outros caras... ela não tinha chance.

      Kyoko balançou a cabeça e quase caiu com o movimento. "O que está tentando fazer Amni? Ele é tão feio quanto Yohji."

      "Você não acha que o rei do terceiro andar é gato?" Amni fingiu um olhar de horror e depois riu de sua expressão cara-de-pau.

      Os próximos vinte minutos foram gastos olhando os diferentes caras da boate. Um era um jogador, um era muito malandro, outro era muito velho, muito jovem, muito gordo, muito magro, muito nerd, muito almofadinha e assim por diante. Amni finalmente jogou as mãos ao ar em rendição.

      "Já vimos quase todos os homens da boate, Kyoko," ele informou. "Você está muito bêbada para realmente reparar num homem bonito e não perceberia um, ainda que ele te mordesse na bunda agora mesmo." Ele acrescentou silenciosamente, "graças a Deus!"

      Kyoko sorriu embriagada: "Se ele me morder na bunda, não me importaria com seu visual."

      Os olhos de Amni se arregalaram sabendo que Kyoko estava apenas tentando falar duro, pois ele conseguia sentir o cheiro de sua inocência.

      "Grande conversa, de uma virgem que nunca nem beijou direito," ele sorriu esperando que estivesse certo.

      Kyoko tossiu quando a bebida desceu pelo caminho errado. "O que você disse?" Ela exigiu ao piscar, recusando-se a trazer Tasuki para a conversa.

      Amni sorriu: "Não se preocupe. Não vou dizer a viva alma, a menos que você me irrite."

      "O que você faria se eu te irritasse?" Kyoko exigiu, começando a realmente apreciar a embriaguez.

      "Bem, eu provavelmente iria me levantar no bar e anunciar muito alto que tínhamos uma virgem na casa nesta noite e que os lances começariam em cinco mil dólares. Claro, você só ficaria com vinte por cento e o resto iria para mim." Ele agarrou a borda do balcão, sabendo que ele superaria todos os lances.

      "Por que eu só receberia vinte?" ela perguntou. "É a minha virgindade... Eu deveria ser a única a ser paga por isso."

      "Caramba, você é cara," Amni resmungou.

      "Eu ouvi isso," exclamou Kyoko ao se levantar nas barras do pé do seu banco. "Eu vou te mostrar que sou uma namorada muito barata," ela assentiu.

      "Coca cola e empadas no meu apartamento depois do trabalho," Amni disse com um sorriso brilhante.

      "Eu não vou a um encontro com vocêêêê," Kyoko proferiu e se equilibrou antes de cair, então apontou um dedo para o rosto de Amni, tocando a ponta do nariz com ele. "Eu vou a um encontro com o primeiro homem que não dê em cima de mim e me trate como uma dama."

      Amni arqueou uma sobrancelha: "Isto vem da mulher que está procurando alguém para tirar sua virgindade? Você ao menos quer saber como esse cara se parece de manhã?"

      "Não," Kyoko sibilou e se afundou na banqueta, mas sem abaixar o dedo. "Eu não quero saber nada sobre ele porque..." ela fez uma pausa procurando as palavras. “Eu tenho minha moralidade."

      Amni riu, "Kyoko, você pelo menos sabe o que moralidade significa agora?"

      O rosto de Kyoko ficou vazio, "Não," disse ela com uma voz malandra. De repente, ela olhou para seus bustos e voltou para Amni. "Eu não estou vestindo roupas íntimas."

      Amni, com toda sua graça, caiu atrás do balcão enquanto Kyoko continuava a sentar-se lá com uma expressão de admiração no rosto por não estar usando roupas íntimas.

      "Droga!" Uma voz sem corpo murmurou por trás do bar.

      Amni levantou-se e olhou para o rosto de Kyoko antes de começar a rir. Ele realmente não conseguiu


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