Vampiros Gêmeos. Amy Blankenship

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Vampiros Gêmeos - Amy Blankenship


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estivesse bem entediada de esperar por ele.

      Yohji encolheu os ombros, conhecendo aquele joguinho... eles o jogaram antes. Ele iria buscar o recibo e ela teria ido embora antes que ele voltasse. "Eu vou te dá-lo mais tarde."

      "Está bem," Kyoko virou a chave na fechadura e abriu a porta do apartamento, tentando uma fuga rápida.

      "Alguém te falou o quão gostosa você fica nessa saia?" Yohji perguntou de repente, logo atrás dela.

      Kyoko olhou por cima do ombro para ele e arqueou uma sobrancelha. "Você está flertando comigo, Yohji?" Ela sempre se perguntou como ele ficaria nocauteado... com um nariz cheio de sangue.

      "Faz diferença?" Ele perguntou, passando uma mão por seus cabelos espetados e sorrindo, pensando que ele finalmente teria sorte.

      "Na verdade, sim," afirmou Kyoko. "Eu não acho que meu namorado gostaria muito."

      Yohji sorriu, pois sabia que ela passava seu tempo dentro do apartamento, sozinha, "Olha, nós dois sabemos que você não tem namorado, Kyoko. Se eu fosse tolo, eu diria que você estaria tentando evitar o inevitável." Ele pressionou sua mão grande contra a porta aberta de Kyoko para que ela não conseguisse fechá-la. "O que houve? Com medo de eu não ser homem o suficiente para você, ou você está se guardando para esse especial alguém imaginário?"

      Kyoko olhou para ele, seus olhos esmeralda tornando-se tormentosos. Se ele estava cansado de ser gentil... então ela também estava. "Desculpe Yohji, mas gosto mais de caras que não mergulham em um sabor diferente de molho a cada noite."

      Kyoko ofegou quando Yohji, de repente, agarrou a mão que ela tinha na maçaneta da porta e fechou a porta, pressionando-se contra a parte de trás dela, empurrando seu corpo contra a madeira implacável.

      "Você não pode me dizer que você não está nem um pouco curiosa, Kyoko," sussurrou Yohji em seu ouvido ao apertar sua excitação contra o fundo dela. "Não vou contar ao seu namorado imaginário se você não contar."

      "Ele não é imaginário. Na verdade, vou encontrá-lo no andar de baixo daqui a pouco," Kyoko afirmou, sabendo que se ela perdesse a paciência com o imbecil... ela definitivamente seria expulsa e ele sairia em uma ambulância.

      "Ah é? Diga-me como ele se parece," perguntou Yohji, se sentindo pressionado por dentro do jeans. Ele gostava das que resistiam um pouco.

      Kyoko respirou fundo. "Ele tem longos cabelos pretos, pele pálida, olhos muito escuros e um corpo de matar." Ela descreveu e sorriu mentalmente. 'Toma essa, otário!' "E ele é muito possessivo."

      Yohji fez um som que era para ter sido um rosnado. Kyoko quase começou a rir... se é que Yohji soubesse como soava de verdade. Ela finalmente decidiu que bastava e estava prestes a atacá-lo quando uma porta mais adiante no corredor abriu.

      Amni saiu com um jeans apertado e uma camiseta preta que acentuava seu corpo atlético. Seus olhos cor azul do céu se estreitaram e os músculos de sua mandíbula pularam quando ele notou o tal locatário praticamente esmagando Kyoko. Ele observou Yohji rapidamente se afastar de Kyoko e a mulher de cabelos castanho-avermelhados se virar com um olhar mortal.

      "Avise quando você quiser o aluguel," ela disse docemente. "Pensando bem... talvez eu comece a enviá-lo para seu irmão Hitomi, para que eu não te incomode mais... certo?"

      Antes que Yohji pudesse detê-la, Kyoko entrou no apartamento e trancou todas as fechaduras atrás dela. Lançando sua jaqueta em uma cadeira próxima, Kyoko abriu a carta do avô e começou a lê-la. Ela deslizou no sofá e revirou os olhos com seu conteúdo.

      "Ah, isso é ótimo," grunhiu Kyoko suavemente. "Não só sou uma virgem de dezoito anos... mas essa é a razão pela qual os vampiros podem me sentir?" Ela sorriu com desgosto antes de seus olhos se arregalarem na última linha da carta. "Você quer que eu faça o quê?" Kyoko gritou.

      Seu avô acabou de pedir que ela encontrasse um namorado ou ele contaria para Tasuki aonde a encontrar.

      "Vovô?" Ela espumou enquanto amassava a carta com o punho. "SEU TROUXA PERVERTIDO, VOCÊ PODERIA TER ME DITO HÁ MUITO TEMPO!"

      Amni secou Yohji até que o esquisito voltasse para seu apartamento. "Eu vou ficar quites com você mais tarde por tê-la tocado," ele informou a porta fechada e depois se virou para bater na de Kyoko. Sua mão parou no ar, perguntando-se com quem ela estava gritando.

      Houve uma batida suave na porta e Kyoko atravessou a sala. Ela rapidamente desfez todas as fechaduras e quase arrancou a porta do apartamento de suas dobradiças antes de olhar para a pobre alma do outro lado.

      "O QUÊ?" Ela exigiu.

      Amni voltou um passo e ergueu as mãos na frente dele. "Calma Kyoko, eu estava apenas checando se você estava bem." Embora ele admitisse que ela ficava muito sexy com raiva, especialmente quando seus peitos se erguiam e caíam assim.

      Kyoko suspirou e inclinou sua têmpora contra a moldura da porta. Amni era o barman do andar de baixo, na boate. Eles começaram um tipo de amizade pouco depois de ela se mudar. Amni era muito fofo com seus cabelos loiros que pendiam em camadas ao redor do rosto e pelas costas... as camadas mais longas quase tocavam suas coxas. Sua pele era livre de qualquer defeito e tinha uma aparência sedosa com a qual Kyoko tinha certeza que qualquer garota poderia se acostumar.

      Ele seria sua primeira escolha para o que o avô Hogo havia sugerido... pena que ele era um vampiro. Era uma relação estranha senão desastrosa esperando para acontecer, se é que aconteceria... certamente não. Amni nunca fez nenhum movimento no sentido de matá-la ou levá-la para a cama, pelo que ela estava agradecida. Era melhor assim, de qualquer maneira, pois ela não terminaria com um vampiro como namorado, nem em um milhão de anos.

      Amni ficou pacientemente do lado de fora e estudou a expressão cansativa dela. Ele conheceu Kyoko neste mesmo corredor na mesma noite em que ela se mudou. Ele ainda ficava um pouco zonzo quando percebia todas as implicações desse encontro.

      Ela tinha acabado de sair do quarto e estava o trancando quando ele saiu do dele. Ambos congelaram e olharam um para o outro. Seu punho direito estava fechado e ele viu o dardo espiritual brilhante apertado firmemente dentro dele. Depois de secá-lo por alguns instantes, ela se virou para encará-lo, mas ficou ao lado de sua porta, apoiando-se nela.

      Amni percorreu cuidadosamente o corredor em direção à escada e soltou um suspiro de alívio quando ele finalmente chegou à boate. Mais tarde naquela noite, ou no início da manhã, se preferir, ele subiu as escadas, pronto para tirar os cheiros do bar do corpo dele com um banho. Mais uma vez, viu Kyoko de pé ao lado de sua porta e lembrou que ficou se perguntando se ela ficara ali a noite toda.

      Conforme ele caminhou por ela em direção a sua própria porta, ela finalmente falou com ele.

      "Eu sei o que você é," disse Kyoko suavemente.

      Amni parou, mas manteve-se de costas para ela, esperando que ela visse aquilo como um sinal de confiança. "Eu tenho uma boa ideia do que você é também."

      "Então eu proponho uma trégua," afirmou Kyoko.

      Amni finalmente olhou para ela com curiosidade. "Por que você não me matou ontem à noite?"

      Kyoko cruzou os braços, tendo pensado nisso durante toda a noite. A verdade era... ela simplesmente não queria. "Você não mata os humanos para se alimentar," ela ficou mais do que grata por encontrar pacotes de sangue vazios da Cruz Vermelha no lixo dele.

      "Meu sustento é entregue uma vez por semana," Amni explicou secretamente, perguntando-se como ela já sabia.

      A partir daquele momento, Amni tornou-se


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